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Casa Branca rebate rumores e nega que Biden tenha doença de Parkinson

A Casa Branca rebateu rumores, nesta segunda-feira (8), e disse que o presidente americano, Joe Biden, de 81 anos, não está recebendo tratamento para a doença de Parkinson.

O que aconteceu

Visita de neurologista do Centro Médico Walter Reed gerou especulações. Um especialista no tratamento de distúrbios do movimento, como a doença de Parkinson, identificado como Dr. Kevin Cannard, teria se encontrado com o médico pessoal do presidente Joe Biden entre janeiro e março, segundo registros divulgados pela imprensa americana. Não há registros de um eventual encontro após o desempenho ruim de Biden no debate com Trump na CNN.

Ao ser questionado sobre o assunto, a porta-voz da Casa Branca Karine Jean-Pierre afirmou. "O presidente foi tratado para Parkinson? Não. Ele está sendo tratado para Parkinson? Não, ele não está. Ele está tomando medicamentos para Parkinson? Não." Porta-voz Karine Jean-Pierre, em coletiva de imprensa.

Os repórteres insistiram na questão especificamente sobre as visitas do Dr. Cannard, mas a porta-voz se recusou a dar mais explicações e citou "razões de privacidade". Ela também ressaltou que "mais de mil membros do serviço militar são atendidos pela unidade médica da Casa Branca".

Cannard faz parte da equipe médica da Casa Branca desde 2012, conforme mostra o seu perfil na rede social LinkedIn.

O vice-secretário de imprensa da Casa Branca, Andrew Bates, também negou a informação. "Não fornecemos as datas em que o presidente é visto pela gama de especialistas que participam de seu exame físico, nem seus nomes. Mas não houve nenhuma visita de neurologista além daquela para seu exame físico."

Avaliação foi feita no início do ano

Biden foi avaliado por neurologista em fevereiro. O seu médico pessoal, dr. Kevin O'Connor, afirmou que os exames feitos, na ocasião, não identificaram a doença de Parkinson, por exemplo.

Um exame neurológico extremamente detalhado foi novamente tranquilizador, pois não houve achados que seriam consistentes com qualquer distúrbio neurológico cerebelar ou outro distúrbio neurológico central, como derrame, esclerose múltipla, Parkinson ou esclerose lateral ascendente, nem há quaisquer sinais de mielopatia cervical. Trecho do relatório dos exames feitos na época

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"[Biden continua] apto para o serviço e executa integralmente todas as suas responsabilidades, sem quaisquer isenções ou acomodações", acrescentou.

No ano passado, O'Connor observou o caminhado do presidente havia ficado mais rígido se comparado com anos anteriores. Ele justificou que a causa disse seria o "desgaste" na coluna, mas nada que justificasse "qualquer tratamento específico".

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