Conteúdo publicado há 3 meses

Rússia e Ucrânia trocam 230 prisioneiros após mediação dos Emirados Árabes

A Rússia e a Ucrânia anunciaram a troca de 115 prisioneiros de guerra de cada lado após mediação dos Emirados Árabes Unidos.

O que aconteceu

Troca ocorre duas semanas após Kiev lançar uma incursão surpresa na região russa de Kursk. Os dois países agradeceram aos Emirados Árabes Unidos, que afirmaram ter mediado a troca. Ucrânia e Moscou já haviam trocado prisioneiros desde o início da invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022.

Ucrânia comemorou a troca e compartilhou imagens dos soldados. "O mais comovente 'Feliz Dia da Independência da Ucrânia!' — dos nossos heróis libertados do cativeiro", publicou o Ministério de Assuntos Internos da Ucrânia.

Presidente ucraniano ressaltou que governo busca formas para que "todos voltem". Segundo ele, os libertados agora são soldados da Guarda Nacional, das Forças Armadas, da Marinha e da Guarda de Fronteira do Estado.

"Outros 115 dos nossos defensores voltaram para casa hoje. Obrigado a cada unidade que contribui para o nosso fundo de câmbio. Isto aproxima a libertação dos nossos militares, dos nossos civis, do cativeiro russo. Obrigado à nossa equipe e parceiros, Emirados Árabes Unidos, por trazer nosso povo de volta para casa", escreveu Volodymyr Zelensky.

O Ministério da Defesa russo confirmou a libertação de militares capturados na região de Kursk. Segundo o governo, eles foram levados para Belarus, onde recebem "atendimento médico e psicológico" antes de voltarem à Rússia. "115 militares russos feitos prisioneiros na região de Kursk foram devolvidos", informou o Ministério da Defesa russo.

Hoje, 115 defensores da Independência da Ucrânia regressaram a casa. 92 deles são militares do Ministério da Administração Interna. A maioria são defensores de Mariupol
Ihor Klymenko, ministro do Interior da Ucrânia

*Com informações de AFP

Deixe seu comentário

O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.