Conteúdo publicado há 25 dias

Diretora da maior penitenciária do Equador é morta em ataque armado

A diretora de uma penitenciária do Equador foi morta em um ataque armado em uma rua em Guayaquil nesta quinta-feira (12). Outra pessoa ficou ferida na ação, informou a Reuters, a partir de um comunicado da agência penitenciária do país.

O que aconteceu

O ataque ao carro onde Maria Daniela Icaza estava foi registrado em uma estrada no sentido do complexo penitenciário da cidade. Segundo o jornal equatoriano El Universo, imagens que circulam nas redes sociais mostram Maria, que estava no banco do passageiro do automóvel, com marcas de disparos de fogo. O estado de saúde do motorista ferido na ação não foi divulgado.

Maria era diretora do Centro de Privação de Liberdade nº1 de Guayas, conhecida como Penitenciária do Litoral. O centro faz parte de um complexo prisional na capital equatoriana. A vítima já havia trabalhado no centro penitenciário como auxiliar administrativa e estava no setor penitenciário desde 2017, conforme o jornal equatoriano Primicias.

O assassinato ocorre em meio ao aumento da violência contra autoridades. No dia 3, Álex Guevara, diretor do Centro de Reabilitação Social Sucumbíos, foi morto a tiros na região de Lago Agrio.

Investigação

Polícia divulgou que agentes foram deslocados para o local do crime. "Nossos policiais iniciaram as investigações que permitirão a localização dos responsáveis", disse.

Entidade responsável pelas prisões do país repudiou o ato de violência contra a funcionária. O SNAI (Serviço Nacional de Atenção Integral a Adultos Privados de Liberdade e Adolescentes) declarou que acionou todos os "protocolos de investigação, em coordenação com a Polícia Nacional, no sentido de esclarecer os fatos e prender os responsáveis por este lamentável acontecimento". O serviço ainda reforçou que seu compromisso é garantir a segurança de todos os funcionários.

O Ministério Público do país também anunciou que abriu uma investigação para apurar o caso. As equipes de criminalística foram até o local do crime para fazer a remoção do corpo e coletar provas balísticas.

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