Netanyahu enfrenta greves e protestos em Israel

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Trabalhadores e empresas fazem hoje uma greve geral em Israel para pressionar o governo Netanyahu a fechar um acordo de cessar-fogo com o Hamas, em troca da liberação dos reféns em posse do grupo palestino. O movimento ocorre depois de milhares de pessoas terem saído ontem às ruas com o mesmo objetivo. As manifestações ocorreram horas após as forças israelenses recuperarem os corpos de seis reféns. Segundo o Ministério da Saúde, eles foram baleados "a curta distância" e morreram entre quinta e sexta. "O governo de Israel, liderado por Netanyahu, falhou em fazer o que se espera de um governo — trazer seus filhos e filhas para casa", disse em comunicado o Fórum das Famílias dos Reféns e Desaparecidos. "Netanyahu: Chega de desculpas. Chega de manipulações. Chega de abandono."

Extrema direita vence na Alemanha

O partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha (AfD) venceu as eleições na Turíngia e chegou em segundo lugar na Saxônia, dois estados no território que, até a unificação em 1990, pertencia à Alemanha Oriental. O AfD obteve por volta do triplo dos votos somados dos partidos da coligação que apoia o primeiro-ministro social-democrata, Olaf Scholz. É a maior vitória da extrema direita na Alemanha desde a queda do nazismo. Apesar do resultado, é improvável que o AfD consiga montar uma coalizão para obter a maioria das cadeiras nos parlamentos locais, necessária para governar. A conservadora União Democrata- Cristã, que venceu na Saxônia e chegou em segundo na Turíngia, deve liderar o governo nas duas regiões.

Putin acusa o golpe

Vladimir Putin disse hoje que vai lidar "com esses bandidos que entraram no território da Rússia". É a fala mais forte do presidente russo sobre a incursão ucraniana no leste do país. Até então, o governo russo vinha tentando minimizar a operação, primeira vez em que a Rússia é invadida desde o final da Segunda Guerra Mundial. Ainda hoje, a Rússia realizou um grande bombardeio contra Kiev. A Ucrânia afirmou que interceptou pelo menos 20 mísseis que tinham a capital como alvo. Ontem, a Ucrânia também havia realizado uma grande ofensiva com drones contra Moscou, provocando incêndio em uma refinaria perto da cidade.

Protestos no México

Milhares de estudantes - a maioria de Direito - protestaram ontem no México contra a proposta de reforma do Judiciário apresentada pelo presidente Andrés Manuel López Obrador. O plano prevê a destituição de todos os juízes e a escolha dos sucessores por eleição popular. López Obrador diz que a medida visa colocar o Judiciário a serviço de toda a população e não só da elite. Os críticos da reforma afirmam que ela minaria a independência dos juízes. O embaixador dos EUA disse que a reforma representa um "risco" para a democracia e uma "ameaça" ao acordo comercial entre os dois países e o Canadá.

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O tailandês Chaiwat Rattana vence a final dos 100m - T34 nos Jogos Paralímpicos, em Paris
O tailandês Chaiwat Rattana vence a final dos 100m - T34 nos Jogos Paralímpicos, em Paris Imagem: Stephanie Lec/Reuters

Trump defende descriminalizar maconha

Donald Trump sinalizou nesse fim de semana apoiar a descriminalização da maconha na Flórida, que será votada pela população em novembro paralelamente à eleição presidencial. "Ninguém deveria ser considerado um criminoso na Flórida, quando isso é legal em tantos outros estados", escreveu Trump em sua rede social. "Não precisamos arruinar vidas e desperdiçar o dinheiro dos contribuintes prendendo adultos com quantidades para uso pessoal." A posição de Trump contrasta com a de grande número de republicanos, inclusive a do governador da Flórida, Ron DeSantis. Os republicanos têm vencido as últimas eleições presidenciais na Flórida, mas pesquisas mostram a democrata Kamala Harris se aproximando de Trump neste ano.

Deu no Washington Post

EUA preparam proposta de cessar-fogo que é 'pegar ou largar'. Segundo a reportagem, o texto está sendo discutido com o Catar e o Egito e deverá ser apresentado a Israel e ao Hamas nas próximas semanas, O jornal afirma que, de acordo com fontes do governo americano, será a última tentativa da gestão Biden de liderar as negociações entre Netanyahu e os palestinos. "Você não pode continuar negociando isso [indefinidamente]. O processo tem de ter fim em algum momento", disse ao jornal uma alta autoridade americana, não identificada. Leia mais

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