Milton: quem batiza o furacão e como saber se o seu nome está na lista
O furacão Milton foi rebaixado nesta terça-feira (8) para a categoria 4, mas continua "extremamente perigoso", segundo o alerta do Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, na sigla em inglês). A previsão é de que Milton chegue na quarta (9) à Flórida.
Por que o Milton foi batizado assim? Lista tem nomes até 2029
As tempestades tropicais são nomeadas para facilitar a conscientização, a preparação, o gerenciamento e a redução do risco de desastres. Os meteorologistas escolhem nomes para evitar confusão. Além disso, é mais fácil lembrar de um nome do que de números e termos técnicos. Isso ajuda na hora de enviar mensagens e alertas.
Quem define os nomes? A lista de nomes é proposta pelos serviços meteorológicos e hidrológicos de cada país-membro da Organização Meteorológica Mundial (WMO) para uma região específica e aprovada pelos órgãos regionais de tempestades tropicais.
Os nomes precisam ser curtos e fáceis de pronunciar. A maioria das listas é organizada em ordem alfabética, alternando entre nomes femininos e masculinos. Na região do Pacífico Norte Central, por exemplo, os nomes são, principalmente, havaianos e estão organizados em quatro listas de 12 nomes cada.
Em todas as regiões, os nomes são revisados e alterados quando uma tempestade tropical é excepcionalmente catastrófica e mortal —o seu nome retirado da lista, por sensibilidades aos afetados. Vários nomes foram aposentados desde que as listas foram criadas.
Lista de nomes do Atlântico
2024
- Alberto
- Beryl
- Chris
- Debby
- Ernesto
- Francine
- Gordon
- Helene
- Isaac
- Joyce
- Kirk
- Leslie
- Milton
- Nadine
- Oscar
- Patty
- Rafael
- Sara
- Tony
- Valerie
- William
2025
- Andrea
- Barry
- Chantal
- Dexter
- Erin
- Fernand
- Gabrielle
- Humberto
- Imelda
- Jerry
- Karen
- Lorenzo
- Melissa
- Nestor
- Olga
- Pablo
- Rebekah
- Sebastien
- Tanya
- Van
- Wendy
2026
- Arthur
- Bertha
- Cristobal
- Dolly
- Edouard
- Fay
- Gonzalo
- Hanna
- Isaias
- Josephine
- Kyle
- Leah
- Marco
- Nana
- Omar
- Paulette
- Rene
- Sally
- Teddy
- Vicky
- Wilfred
2027
- Ana
- Bill
- Claudette
- Danny
- Elsa
- Fred
- Grace
- Henri
- Imani
- Julian
- Kate
- Larry
- Mindy
- Nicholas
- Odette
- Peter
- Rose
- Sam
- Teresa
- Victor
- Wanda
2028
Newsletter
DE OLHO NO MUNDO
Os principais acontecimentos internacionais e uma curadoria do melhor da imprensa mundial, de segunda a sexta no seu email.
Quero receber- Alex
- Bonnie
- Colin
- Danielle
- Earl
- Farrah
- Gaston
- Hermine
- Idris
- Julia
- Karl
- Lisa
- Martin
- Nicole
- Owen
- Paula
- Richard
- Shary
- Tobias
- Virginie
- Walter
2029
- Arlene
- Bret
- Cindy
- Don
- Emily
- Franklin
- Gert
- Harold
- Idalia
- José
- Katia
- Lee
- Margot
- Nigel
- Ophelia
- Philippe
- Rina
- Sean
- Tammy
- Vince
- Whitney
Furacão Milton tem 'alto potencial destrutivo'
Furacão Milton pode ser o pior a atingir a Flórida em 100 anos, afirmou Joe Biden. O presidente dos Estados Unidos também declarou estado de emergência na região, permitindo o início de operações federais para lidar com desastres.
Milton é o 2º grande furacão no Golfo do México em duas semanas. Segundo o NHC, é provável que o fenômeno "continue como um grande e poderoso furacão ao atingir a costa da Flórida, com riscos potencialmente mortais na costa e no interior". O governo da Flórida, que ainda se recupera dos estragos causados pelo furacão Helene, ordenou novas evacuações. "Quem tiver condições deve pegar a estrada hoje", apelaram as autoridades na segunda (7), em coletiva dirigida especificamente à região metropolitana de Tampa, onde vivem cerca de 3 milhões de pessoas.
Milton já é considerada a terceira tempestade de intensificação mais rápida já registrada no Atlântico, em quatro décadas, de acordo com dados do NHC. A entidade classificou a mudança como "intensificação explosiva" nas redes sociais.
Apenas dois furacões se fortaleceram mais rápido do que Milton, conforme relatou a rede de TV americana CNN. Foram eles: Wilma —que atingiu Cuba, Haiti e os EUA, em 2005, e aumentou 177 km/h em um período de 24 horas— e Felix —que passou pela América em 2007, e registrou aumento dos ventos em 160 km/h em apenas um dia.
Deixe seu comentário
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.