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Hamas reconhece morte de líder, mas diz que grupo não foi eliminado

Yahya Sinwar durante inauguração de uma nova mesquita na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, em 24 de fevereiro de 2017 Imagem: SAID KHATIB/AFP

Do UOL, em São Paulo

18/10/2024 09h12Atualizada em 18/10/2024 09h35

O Hamas confirmou que seu líder Yahya Sinwar foi morto por Israel na quarta-feira (16). Ele foi mentor dos ataques de 7 de outubro de 2023.

O que aconteceu

Autoridade do Hamas disse que Sinwar morreu "de cabeça erguida". Um vídeo divulgado pelas Forças de Defesa de Israel mostra Sinwar momentos antes de ser morto, encarando um drone israelense e atirando uma tábua de madeira.

"Ele encontrou seu fim de pé, bravo, com a cabeça erguida, segurando sua arma de fogo, atirando até o último suspiro, até o último momento de sua vida", afirmou o chefe do Hamas em Gaza, Khalil Hayya, em discurso transmitido pela TV. Ele acrescentou que Sinwar "sacrificou sua vida pela causa da nossa libertação".

Alto funcionário do Hamas diz que grupo não será derrotado com a morte de seus líderes. "Parece que Israel acredita que matar nossos líderes significa o fim do nosso movimento e da luta do povo palestino", afirmou Basem Naim, membro sênior do gabinete político do Hamas, ao The Guardian.

"O Hamas é um movimento de libertação liderado por pessoas que buscam liberdade e dignidade, e isso não pode ser eliminado", disse Naim.

Israel já matou pelo menos 14 líderes do Hamas e de seu aliado Hezbollah desde o ataque de 7 de outubro. Veja a lista.

Soldados não sabiam que estavam atirando contra Sinwar. Eles estavam em patrulha quando viram três homens fugindo de casa em casa em um bairro de Rafah, no sul de Gaza, e começaram uma perseguição. Eles só desconfiaram que o homem morto era Sinwar após uma varredura no local.

Israel diz ter feito exame de DNA para confirmar identidade. Um laboratório em Jerusalém analisou a arcada dentária para chegar ao resultado.

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