Pesquisa das eleições nos EUA: o que dizem os últimos resultados?

As pesquisas eleitorais mostram um panorama incerto para as eleições presidenciais dos EUA, que vão acontecer em 5 de novembro. Donald Trump e Kamala Harris disputam a preferência dos eleitores no pleito.

Ipsos/Reuters

Vantagem de Kamala sobre Trump caiu para um ponto. A democrata ficou à frente matematicamente do republicano com 44% a 43%. Eles estão tecnicamente empatados dentro da margem de erro, que é de três pontos percentuais em qualquer direção.

A candidata tinha uma vantagem de dois pontos no recorte feito de 16 a 21 de outubro. Porém, sua vantagem tem diminuído desde o fim de setembro.

Metodologia. A pesquisa entrevistou 1.150 adultos norte-americanos, incluindo 975 eleitores registrados, e foi concluída no domingo (27). A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

Morning Consult

Pesquisa com maior amostragem aponta vantagem de Kamala Harris. A Morning Consult indica que a candidata democrata tem 50% das intenções de voto, contra 46% de Donald Trump, a menor vantagem da democrata desde que ela assumiu a candidatura de Joe Biden.

Republicanos marcam maior popularidade na campanha. Desde que as pesquisas da Morning Consult se iniciaram, em setembro, a rejeição de Trump caiu e sua favorabilidade aumentou, embora ainda se mantenha no vermelho. Já a favorabilidade líquida de seu candidato a vice, JD Vance, cresceu e o deixou com apenas um ponto negativo.

Metodologia. A pesquisa foi realizada com 8.570 entrevistados entre 18 e 20 de outubro, e a margem de erro é de 1 ponto percentual.

GBAO/The Wall Street Journal

Trump lidera por dois pontos percentuais. O candidato republicano apareceu com 47% das intenções de voto, contra 45% de Kamala Harris.

Continua após a publicidade

Mandato de Trump como presidente tem maior aprovação. Desde que o jornal começou a realizar a pesquisa sobre o tema, em 2022, o índice chegou ao ponto mais alto: 52% aprovam o trabalho do republicano enquanto esteve na presidência do país, entre 2017 e 2020.

Entrevistados desaprovam trabalho de Kamala como vice. 54% disseram que não gostam do trabalho da candidata, enquanto 42% aprovam.

Metodologia. A pesquisa foi realizada entre 19 e 22 de outubro com 750 entrevistados, e a margem de erro é de 3,6 pontos percentuais.

YouGov/The Economist

Kamala Harris tem 48% das intenções de voto, contra 46% de Donald Trump. O republicano caiu em um ponto percentual em comparação à última semana, enquanto Harris manteve seu número.

Republicano vence entre homens, brancos e idosos. Entre as castas políticas, o melhor desempenho de Donald Trump foi entre pessoas com 65 anos ou mais (55% de favorabilidade), brancos (53%) e na classe média (52%). O pior resultado foi entre negros — apenas 13% disseram que vão votar em Trump.

Continua após a publicidade

Mais da metade dos entrevistados vê EUA prontos para uma mulher presidente. 57% disseram que sim, 23% que não, e 20% não souberam responder.

Metodologia. A pesquisa foi realizada com 1422 eleitores entre 19 e 22 de outubro, e possui margem de erro de 3,2%.

The New York Times/Siena College

Candidatos aparecem empatados, com 48%. Ela aparecia com uma vantagem de três pontos percentuais na última pesquisa, publicada no início de outubro.

15% dos eleitores ainda não se decidiu. Dentro desse grupo, a pesquisa relata que Kamala lidera: 42% preferem a democrata, contra 32% que considera Trump uma melhor opção.

A pesquisa foi realizada com 2.516 entrevistados entre 20 e 23 de outubro, e tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais. Este é o último tracking publicado pelo The New York Times para a eleição de 5 de novembro.

Continua após a publicidade

Big Village

Kamala está à frente de Trump por 6,6 pontos percentuais. Na pesquisa, Harris apareceu com 51,6% das intenções de votos, contra 45% do candidato republicano. O resultado é o com maior diferença entre todas as pesquisas americanas.

JD Vance tem desaprovação maior que Tim Walz. Sobre os candidatos à vice-presidência, 53,8% dos entrevistados tem posição contrária ao republicano, enquanto esse número é de 38,9% com o democrata.

Um quinto dos entrevistados declarou voto em Kamala para evitar Trump. 20% disseram concordar com a seguinte afirmação: "Não gosto de Kamala Harris, mas votarei nela não importa o que aconteça para que Donald Trump não retorne como presidente dos Estados Unidos."

Metodologia. Pesquisa foi realizada com 1.739 eleitores entre 18 e 23 de outubro, e possui margem de erro de 2 pontos percentuais.

Activote

Trump e Kamala estão empatados. A democrata marcou 50,1% das intenções de voto, enquanto o republicano marcou 49,9%, uma diferença de 0,2 ponto percentual.

Continua após a publicidade

Republicano domina em áreas rurais, e democrata nas urbanas. 61% dos entrevistados que vive no interior dos Estados Unidos disse preferir Trump. Em áreas suburbanas, os candidatos empataram em 50% a 50%. Nas cidades grandes, Kamala apareceu à frente, com 62% das intenções de voto.

Independentes pendem para Trump. Entre aqueles que não tem costume de votar em apenas um partido, 55% disseram preferir Donald Trump, contra 45% que acham Kamala uma melhor opção.

Metodologia. Pesquisa foi realizada com mil eleitores entre 19 e 24 de outubro, e possui margem de erro de 3,1 pontos percentuais.

Como são eleições americanas?

Levantamentos analisam voto popular e não levam em consideração o sistema de colégio eleitoral. Nos Estados Unidos, presidente e vice não são eleitos diretamente pelo voto dos cidadãos. Os eleitores, na realidade, escolhem os representantes do Colégio Eleitoral de seus respectivos estados.

O número de delegados em cada estado vai de três a 54, sendo proporcional ao tamanho da população e de congressistas. O candidato que conseguir a maioria dos votos daquela população leva o número total de delegados, independentemente da margem entre as porcentagens dos concorrentes. No total, um candidato precisa conquistar 270 dos 538 delegados para ser eleito.

Deixe seu comentário

O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.