Topo

Energia solar no Brasil será competitiva antes de 2020, diz EPE

Rodrigo Viga Gaier

No Rio de Janeiro

23/10/2012 18h30

A energia solar deve se tornar competitiva no Brasil antes de 2020 e ser inserida na matriz elétrica brasileira, segundo o presidente da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), Maurício Tolmasquim.

O presidente afirmou a jornalistas que a energia solar vai ter um papel importante na matriz mundial no futuro, mas alertou que o país não precisa ter pressa ainda. 

"Um leilão de energia solar para o ano que vem não está sendo considerado agora", disse. "O Brasil não tem razão para acelerar esse processo e fazer o consumidor pagar mais caro [pela energia solar]. A gente pode esperar dois, três ou quatro anos até a fonte ficar mais competitiva", adicionou.

Tolmasquim ainda se mostrou contra a posição de empresários do setor e do ONS (Operador Nacional do Sistema), que defendem a realização de leilões regionais de energia.

Ele frisou que, com menos competidores na disputa, a tendência é que o preço da energia fique mais caro em um eventual leilão regional. "Ninguém até agora me provou que vai ser vantajoso ao consumidor", declarou.