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EUA: juiz aprova acordo de US$ 1 bilhão em caso de vazamento de petróleo de 2010

Fotografia aérea mostra os trabalhos para combater vazamento de petróleo no local onde a plataforma da Deepwater Horizon afundou, no Golfo do México - Peter Andrew Bosch/AP
Fotografia aérea mostra os trabalhos para combater vazamento de petróleo no local onde a plataforma da Deepwater Horizon afundou, no Golfo do México Imagem: Peter Andrew Bosch/AP

Em Chicago, EUA

19/02/2013 18h07

Um juiz norte-americano aprovou nesta terça-feira um acordo de 1 bilhão de dólares por acusações civis contra o operador da plataforma petrolífera envolvida no vazamento do Golfo do México em 2010, o pior desastre ambiental da história dos Estados Unidos.

A decisão foi tomada depois de uma multa de 400 milhões de dólares por acusações penais contra Transocean, a operadora da plataforma Deepwater Horizon, ter sido aprovada na semana passada.

"O tribunal considera que não há razões para adiar sua decisão e, portanto, aceita este acordo como decisão definitiva", escreveu o magistrado Carl Barbier do Tribunal Federal do distrito leste de Louisiana, em Nova Orleans.

O afundamento da plataforma Deepwater Horizon no dia 20 de abril de 2010 provocou a morte de 11 pessoas e deixou escapar o equivalente a 4,9 milhões de barris de petróleo nas águas do Golfo do México.

A Transocean se declarou culpada por violar a lei norte-americana sobre a água limpa (Clean Water Act) e foi condenada a pagar 400 milhões de dólares em um processo penal. A proprietária da plataforma foi acusada de ter interpretado mal os alarmantes resultados de um teste realizado pouco antes da catástrofe.

A multa de bilhões de dólares no âmbito civil é relativa ao vazamento de petróleo no Golfo de México.

A empresa suíça Transocean operava a plataforma para a gigante do petróleo britânico BP, que foi multada em 4,5 bilhões de dólares por sua responsabilidade no desastre.