Novo inventário quer colher dados da Mata Atlântica no Rio
Com o objetivo de estudar a situação da Mata Atlântica, o primeiro Inventário Floresta Nacional foi lançado nesta segunda-feira (16) na cidade de São Pedro da Aldeia, na região Lagos, no Estado do Rio de Janeiro.
A principal meta da iniciativa, organizada pela Secretaria Estadual de Ambiente, é levantar dados das espécies vegetais existentes em diversas áreas da região, a partir da coleta de materiais botânicos, para conhecer os ecossistemas da Mata Atlântica, como restingas e manguezais.
Segundo estimativa da Secretaria, a ação, que integra o Plano Nacional de Meio Ambiente, deve durar pelo menos dois anos. Equipes formadas por engenheiros florestais e biólogos farão a coleta de folhas, frutos e flores, além de amostras do solo.
De acordo com o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, as discussões vão consolidar mecanismos de cobertura para o monitoramento de áreas de mata no Rio de Janeiro.
"Precisamos conhecer todo esse espaço para estruturar ações de preservação. Temos que verificar espécies que se fortaleceram e também aquelas em extinção. Essas discussões precisam ter serventia para a população, porque é nesse tipo de debate que se formam parcerias. Temos que trazer benefícios de maneira responsável e sustentável, que é o mais importante", disse Minc.
Durante a cerimônia de lançamento do inventário, o prefeito de São Pedro da Aldeia, Cláudio Chumbinho, assinou decreto oficializando a criação do Parque Natural Municipal da Mata Atlântica Aldeense, com 268 hectares, abrangendo os morros dos Milagres e dos Frades. Foram plantadas mudas na Faixa Marginal de Proteção da Lagoa de Araruama, com a presença de pescadores do município que receberão ajuda financeira devido à proibição temporária da pesca no período de defeso - por conta da época de reprodução -, que acaba em 31 de outubro.
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