Água analisada na Baía de Guanabara está dentro da normalidade, diz Inea
Mesmo com as toneladas de peixes mortos encontradas nas últimas duas semanas na Baía de Guanabara, na capital fluminense, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informou hoje (29) que água analisada apresenta padrões dentro da normalidade. A mortandade das savelhas, segundo o instituo, não é causada por toxidade, poluição ou contaminação.
De sábado (25) até ontem (28), a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) removeu aproximadamente 15 toneladas de peixes mortos das orlas do Flamengo (100 quilos), zona sul, na Ilha de Paquetá (2 toneladas) e Ilha do Governador (13 toneladas), zona norte.
Técnicos da Gerência de Qualidade das Águas do Inea voltaram a percorrer ontem áreas próximas às ilhas de Paquetá e do Governador e das praias do Flamengo, no Rio, e de Jurujuba, em Niterói, onde, nas duas últimas semanas, apareceram peixes mortos.
Os resultados das análises divulgados nesta terça-feira se referem a amostras de água coletadas no último dia 23. Não foi identificada presença de nenhuma substância química ou tóxica que possa estar causando a morte dos peixes. Foram feitos testes ainda para a quantidade de oxigênio presente na água, que indicou estar dentro do padrão normal para a Baía de Guanabara. Também não foram encontradas florações de algas tóxicas.
Além disso, o Inea destacou que a condição da água das praias da zona sul e oeste e da Baía de Guanabara é monitorada duas vezes por semana, a partir de amostras coletadas em diferentes pontos da orla. Os boletins atualizados, bem como as séries anuais, estão disponíveis no portal www.inea.rj.gov.br/situacaodaspraias.
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