Cientistas fazem 1ª inseminação artificial para salvar espécie de tartaruga
Um time internacional de veterinários, cientistas e zoólogos realizou a primeira inseminação artificial em uma tartaruga de casco mole (de nome oficial Apalone ferox), recentemente, no zoológico Suzhou, próximo a Xangai, na China.
A espécie é considerada a maior tartaruga de água doce do mundo, e já foi muito comum na China, porém, se tornou praticamente extinta no final dos anos 90 por causa da poluição, da caça e do desenvolvimento urbano. Há apenas quatro animais vivos hoje, e apenas uma fêmea, com 85 anos de vida.
Por anos, os biólogos tentavam cruzá-la com uma tartaruga macho de 100 anos, não obtiveram sucesso. A fêmea continuava botando ovos, mas eles não estavam fertilizados.
Esta fêmea foi descoberta em 2007, cerca de três anos após a única fêmea viva da espécie, que se conhecia, ter morrido, também na China. Ela foi encontrada em outro zoólogico do país, por especialistas em tartarugas.
Eles começaram a pedir fotos aos zoológicos para identificar se não haveria nenhuma outra fêmea “perdida” por aí. Encontraram esta, que foi transportada ao zoológico Suzhou para, com sorte, cruzar com o macho que estava lá e salvar a espécie. Naquele verão, ela produziu 180 ovos, mas nenhum deles se mostrou fertilizado.
A situação se repete por seis anos, e agora, com a fertilização artificial, espera-se que nasçam novas tartarugas da espécie.
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