Trump ordena que agência ambiental apague dados sobre aquecimento global
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, determinou nessa quarta-feira (25) que a Agência de Proteção Ambiental remova de seu site todas as informações referentes ao aquecimento global.
Os funcionários da área de comunicação da agência foram instruídos a apagar a página referente a mudanças climáticas, que contém links para pesquisas científicas sobre o tema, além de dados detalhados sobre emissões de gases e a respeito do impacto da atividade humana no clima.
A determinação do recém-empossado presidente dos EUA é mais uma ação no sentido de reverter as iniciativas seu antecessor Barack Obama nesta questão.
"Anos de trabalho que fizemos sobre a mudança climática irão desaparecer", afirmou à Reuters um funcionário da agência que pediu para não ser identificado.
Declaradamente cético sobre os efeitos do aquecimento global, Trump nomeou o procurador-geral de Oklahoma Scott Pruitt, que possui 14 processos da Agência de Proteção Ambiental contra ele, como admnistrador da própria agência.
Novo plano de energia
Em 20 de janeiro, dia em que o republicano Donald Trump tomou posse como o 45º presidente dos EUA, a página dedicada às mudanças climáticas que ficava hospedada no site da Casa Branca foi retirada do ar.
No mesmo dia, foi divulgado o America First Energy Plan ("Plano de Energia América Primeiro", em tradução livre), novo plano de energia do país, que basicamente elimina o Plano de Ação Climática de Barack Obama, que estabelecia regras para a redução de emissões de gases de efeito estufa do setor de energia.
O Plano de Ação Climática, de 2013, foi complementado, dois anos depois, pelo Plano de Energia Limpa, que estabelecia regras mais concretas para a redução das emissões de gases de efeito estufa no setor de energia.
"O presidente Trump está comprometido a eliminar políticas danosas e desnecessárias como o Plano de Ação Climática das regras norte-americanas. Retirar essas restrições vai ajudar os trabalhadores americanos, aumentando os salários em mais de US$ 30 bilhões ao longo dos próximos sete anos", diz o texto que explica o novo plano de energia da gestão Trump.
"A administração Trump também está comprometida com a tecnologia de carvão limpo e em restaurar a indústria norte-americana de carvão, que vem sendo ferida por muito tempo", completa.
(com informações da Reuters)
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