Louva-a-deus "sorri" para biólogo e foto faz sucesso na internet
Um louva-a-deus "sorridente" foi fotografado no Jardim Botânico da UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora), em Minas Gerais, e a imagem está fazendo sucesso nas redes sociais.
O autor da foto, Breno Moreira, que é biólogo, disse que o inseto estava em uma parede, quando ele se aproximou e o pegou para observar. Foi então que o louva-a-deus levantou as patas e pareceu fixar o olhar em Breno, que aproveitou para fazer o registro. A impressão do "sorriso" se deve ao formato da boca e dos olhos do inseto.
A imagem foi feita há um mês, mas a repercussão veio agora, com a postagem hoje na página do Jardim Botânico. Em poucos minutos, ganhou a simpatia de milhares de internautas. "O louva-a-deus é fotogênico, deu a impressão de que ele estava sorrindo, e a galera gosta", disse Breno.
Sorriso e graça à parte, a ideia de tranquilidade fica só na foto, pelo menos no que diz respeito ao comportamento do louva-a-deus na natureza. Ele é carnívoro e considerado um dos insetos mais agressivos com as presas, explica o biólogo.
A posição dele na foto é de ataque porque estava se sentindo acuado. O louva-a-deus caça e tem estruturas corporais que são adaptadas para ser um animal predador. "Quando você está interagindo com ele, ele não recua. Você vai saindo e ele vem pra cima", explica o biólogo.
O inseto da foto tem aproximadamente 20 centímetros - informação confirmada com o biólogo. Ao olhar para a imagem, é difícil acreditar, por exemplo, que ele come até beija-flor e sapos pequenos.
"Algumas lagartas que são lindas, fica com aquela vontade até de fazer um carinho, mas elas podem ter substâncias que causam queimaduras, e dependendo da espécie, fazer a pessoa até parar no hospital", destaca Breno.
Para quem gostou e pensa em ir ao Jardim Botânico à procura do inseto "sorridente", o biólogo lembra que não será tão fácil assim achá-lo. "Ele se camufla. Dentro da mata é mais difícil de encontrar, mas tem muito louva-a-deus aqui".
Jardim Botânico reabriu recentemente
O Jardim Botânico de Juiz de Fora reabriu no último dia 5 depois de ficar 41 dias sem funcionar por causa do aparecimento de uma onça-pintada na cidade. O felino rondava a reserva ambiental e, por questão de segurança, o local foi fechado.
A captura da onça aconteceu em 12 de maio, 18 dias após ser vista pela primeira vez. Ela recebeu os cuidados necessários e os especialistas a levaram para uma área de preservação ambiental com uma coleira de monitoramento, onde poderá se readaptar à vida selvagem e ter a chance de reproduzir. A mata onde a onça está não teve a localização divulgada para evitar a caça. Sabe-se apenas que ela está em Minas Gerais.
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