Salles cria grupo de trabalho para estudar fusão entre Ibama e ICMBio
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, criou um grupo de trabalho que vai debater a fusão entre o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) e o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).
Criado por meio de portaria publicada hoje no DOU (Diário Oficial da União), o grupo tem como finalidade "realizar os estudos e análises de potenciais sinergias e ganhos de eficiência administrativa em caso de eventual fusão" entre as duas instituições.
O grupo terá 120 dias para elaborar a análise de fusão e será formado por servidores do Ibama, do ICMBio e do Ministério do Meio Ambiente.
O ICMBio é o órgão federal responsável pelas unidades de conservação federal e foi criado em 2007, a partir da cisão de uma área do Ibama. A autarquia do ministério cuida de 334 unidades protegidas em todo o País. Já o Ibama é responsável pela fiscalização ambiental em todo o Brasil e processos de licenciamento federais, entre outras funções.
Defendida por Salles, a ideia de fundir Ibama e ICMBio não é nova. Ela remonta ao período de transição entre a gestão do ex-presidente Michel Temer (MDB) e o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e ganhou força nos últimos meses.
Desde que assumiu a pasta, o ministro vem sendo criticado por criar regras que dificultaram a aplicação de multas, por transferir poderes do Ministério do Meio Ambiente para outras pastas e tentar mudar o entendimento sobre normas como a Lei da Mata Atlântica. Salles também é alvo de objeções sobre as medidas adotadas pelo governo para contenção e prevenção das queimadas pelo país.
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