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Fusão entre Ibama e ICMBio será analisada nos próximos 60 dias

O presidente Jair Bolsonaro e Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente - Marcos Corrêa/PR
O presidente Jair Bolsonaro e Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente Imagem: Marcos Corrêa/PR

André Borges

Brasília

25/09/2020 13h59

A fusão do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) será analisada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). Tema recorrente na pauta do governo federal, essa possibilidade vinha sendo rejeitada até o fim do ano passado, mas agora entrou na agenda.

O Estadão apurou que o prazo para estudar o plano de fusão dos órgãos é de até 60 dias. O pedido foi feito pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. O grupo que será responsável por elaborar a análise será formado por servidores do Ibama, do ICMBio e do MMA.

Segundo a reportagem apurou, a ideia é aglutinar áreas que tenham sobreposição de tarefas, como trabalhos administrativos. A tendência é que o ICMBio seja incorporado pelo Ibama a partir do ano que vem.

O ICMBio é o órgão federal responsável pelas unidades de conservação federal e foi criado em 2007, a partir da cisão de uma área do Ibama. A autarquia do MMA cuida de 334 unidades protegidas em todo o País. Já o Ibama é responsável pela fiscalização ambiental em todo o Brasil e processos de licenciamento federais, entre outras funções.