EUA apresentam plano de aumento da participação da energia solar no país
O Departamento de Energia americano anunciou hoje a definição de duas metas, primeiro estabelecendo 40% de participação da energia solar no fornecimento de eletricidade até 2035, para que, posteriormente, em 2050, se chegue aos 45%.
Para isso, no entanto, é preciso aumentar nos Estados Unidos a instalação de painéis solares e desenvolver novas formas de armazenar este tipo de energia, o que é um dos maiores obstáculos atuais.
Os investimentos para conseguir estes avanços, no entanto, dependem do Congresso, que não aprovou as propostas do presidente dos EUA, Joe Biden, contra a mudança climática e que debate um pacote de US$ 3,5 bilhões (R$ 18,3 bilhões) que inclui incentivos fiscais para energias renováveis, veículos elétricos, por exemplo.
Atualmente, a maior parte da eletricidade dos Estados Unidos é produzida através de gás natural, carbono e energia nuclear, enquanto as fontes renováveis são responsáveis por uma parcela muito pequena.
A energia solar, por exemplo, ofereceu apenas 3% de todo o fornecimento de eletricidade do país em 2020.
Biden vem garantindo que os EUA precisam atuar rapidamente para mudar o sistema energético, porque, sem reduzir a dependência dos combustíveis fósseis, sofrerão os efeitos mais devastadores da mudança climática, com tempestades, inundações, secas e furacões cada vez mais fortes.
Hoje, o presidente visitou Nova Jersey e Nova York, dois dos estados do nordeste americano que foram mais afetados por fortes temporais causados pelo furacão Ida, e destacou que o mundo está em um "ponto de inflexão" para evitar que a crise climática piore ainda mais.
Quando chegou à Casa Branca, Biden se comprometeu a reduzir as emissões de gases que provocam o efeito estufa pelo país à metade até 2030 e eliminá-las antes de 2050. EFE
bpm/bg
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