WWF defende reconhecimento de indígenas na proteção de florestas e habitats
Em entrevista coletiva concedida na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26), Damien Fleming, diretor de florestas da maior organização internacional de conservação ambiental do planeta, se disse "cautelosamente otimista" com o pacto firmado por mais de 100 países para deter o desmatamento.
O representante do WWF considerou alto o número de signatários e a promessa de financiamento de US$ 19,2 bilhões (R$ 108,8 bilhões) em fundos públicos e privados para interromper e reverter o corte de árvores, dados que classificou como "bons sinais".
Fleming, contudo, destacou que, para evitar a repetição de promessas vazias do passado, a iniciativa deve começara aplicar "sem esperar por 2030" e que o dinheiro deve chegar o quanto antes "às comunidades sobre os territórios, inclusive os indígenas".
O WWF também considerou positivo que os governos reconheçam que, sem a proteção das florestas, que são sequestradores de carbono, não será possível cumprir o objetivo assumido no Acordo de Paris, em 2015, de limitar a 1,5 grau o aquecimento do planeta neste século.
Por sua vez, a Coalizão de Nações com Florestas Tropicais, que representa 52 países, muitos deles latino-americanos, indicou à Agência Efe que o montante anunciado ontem é insuficiente para compensar a perda de receita gerada pelo desmatamento. EFE
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