Bolsonaro e outros líderes são alvo de protesto de drag queens em Los Angeles
Além de Bolsonaro, o protesto coordenado pela organização civil Avaaz no centro de Los Angeles mirou suas vozes contra os presidentes de Estados Unidos (Joe Biden), Equador (Guillermo Lasso) e Argentina (Alberto Fernández), além do primeiro-ministro do Canadá (Justin Trudeau).
"Esta iniciativa surge da solidariedade da comunidade drag de Los Angeles com todas aquelas pessoas que tiveram que migrar na América devido às consequências da crise climática", explicou à Agência Efe o diretor de campanhas da Avaaz, Óscar Soria.
"A ideia é denunciar uma realidade que nem sempre se torna visível e não há melhor maneira do que através de membros da comunidade LGBT, que é muito afetada em lugares onde os efeitos das mudanças climáticas já são visíveis", acrescentou Soria.
As drag queens estavam vestidas como Marilyn Monroe e cantaram uma versão parodiada de "Happy Birthday, Mister President" para os líderes, representados por imagens de papelão em tamanho real, com reivindicações específicas a cada um deles.
Biden e Trudeau, por exemplo, foram instados a aumentar as dotações orçamentárias para enfrentar a crise ambiental, acabar com os investimentos em combustíveis fósseis e "salvar a natureza antes que ela desapareça".
Por sua vez, Bolsonaro e Lasso foram repreendidos em forma de canção por "aniquilar a Amazônia", financiar a extração de petróleo nessa área natural e "não respeitar os direitos dos povos indígenas".
Já Fernández mereceu atenção especial de uma drag vestida de Evita Perón, que transformou a mítica "Don't cry for me, Argentina" em "Don?t Feed the greed, Argentina" ("Não alimente a ganância, Argentina").
Keisha, uma das drag queens envolvidas no protesto, disse à Efe que o grupo está "muito preocupado" com o impacto que a deterioração natural terá nas novas gerações.
"Está claro que não há um compromisso real para deter as mudanças climáticas", lamentou.
Por fim, o representante da Avaaz elogiou a atuação desta quinta-feira e afirmou que os ativistas têm que aprender com a comunidade LGTB porque "é possível fazer protestos sobre questões sérias com atividades originais que cheguem ao coração". EFE
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