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Preconceito contra comunidades ciganas continua intenso na Alemanha

Maximilian Popp

  • Bogdan Cristel/Reuters

Menos de dois meses atrás, o governo alemão fez um grande estardalhaço ao inaugurar um memorial dedicado às vítimas sintis e romãs (ciganos) de crimes nazistas, prometendo desenvolver maiores esforços para combater sua discriminação. Um recente estudo, porém, repreende Berlim por fazer pouco para combater os maus tratos e preconceitos enfrentados diariamente por essas minorias.   No dia 24 de outubro, a chanceler alemã Angela Merkel levantou-se sob os céus cinzentos de Berlim para inaugurar o muito adiado memorial para cerca de 500 mil  ciganos assassinados pelos nazistas no “Parajmas”, como os ciganos europeus chamam o Holocausto. Em seu discurso, Merkel observou que “muito pouca atenção foi dada por tempo demais” ao seu sofrimento na época da guerra. E, em uma época em que sintis e romas continuam sendo alvo de ataques da direita e até de opressão oficial na Europa, ela acrescentou que: “é uma tarefa alemã e europeia apoiar (os sintis e romãs) onde eles moram, independentemente do país”.   Mas, quase dois meses depois, essa promessa já foi rompida.

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