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Vendendo esterilização aos viciados em droga

Zack Adesina

Nos últimos 13 anos, Barbara Harris, uma mulher calorosa e vivaz que tem dez filhos, tem sido uma figura odiada por muita gente nos Estados Unidos.

Harris é a diretora do Project Prevention (Projeto Prevenção), uma instituição sem fins lucrativos cujo objetivo é reduzir o número de bebês nascidos com dependência de drogas e álcool como consequência dos hábitos dos pais. Pouca gente poderia se opor a isso. Mas muitos discordam dos métodos da organização.

Para resumir, Harris compra com dinheiro os viciados em droga e os alcoólatras. Eles recebem US$ 300 (R$ 511) se concordarem em se submeter a um método contraceptivo – como o dispositivo intrauterino (DIU) – ou a esterilização. Os críticos alegam que esta última opção se constitui em um retorno aterrador à castração de “indivíduos defeituosos” praticada pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. O Project Prevention, argumentam eles, não passa de um projeto eugênico com uma fachada compassiva.

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