MDB, PT e PSDB terão mais dinheiro do fundo eleitoral; veja divisão

Felipe Amorim

Do UOL, em Brasília

  • Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

    A divisão do fundo eleitoral foi proporcional à bancada de cada partido no Congresso

    A divisão do fundo eleitoral foi proporcional à bancada de cada partido no Congresso

Em sessão na manhã desta quinta-feira (24) o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) definiu os percentuais do fundo público eleitoral a que cada partido terá direito nas eleições deste ano. MDB, PT e PSDB receberão a maior parcela da verba.

O fundo, oficialmente chamado de Fundo Especial de Financiamento de Campanha, está estimado em R$ 1,7 bilhão. Após a proibição pelo STF (Supremo Tribunal Federal) das doações de empresas, o fundo eleitoral foi criado como alternativa para financiamento das campanhas.

A divisão do dinheiro foi proporcional à bancada de cada partido no Congresso Nacional, mas partidos sem representantes eleitos também tiveram direito a uma parte do valor.

O TSE decidiu que os critérios para repartição do dinheiro entre os candidatos deverão ser feitos por cada partido, mas o dinheiro só será liberado após os critérios da divisão serem informados ao TSE, que deverá aprová-los. 

Os partidos deverão respeitar a destinação mínima de 30% dos recursos para candidaturas femininas, cota que foi definida pelo TSE em sessão na última terça-feira (22).

Além do fundo eleitoral, os candidatos também poderão contar com recursos do fundo partidário e doações de pessoas físicas. O fundo partidário também é abastecido com dinheiro público, além de multas pagas à Justiça Eleitoral. Diferentemente do novo fundo eleitoral, ele não pode contudo ser totalmente destinado às campanhas --uma parte do fundo partidário deve ser voltada à manutenção dos partidos, como pagamento de atividades administrativas e manutenção de suas fundações.

Veja a seguir como ficou a divisão do fundo eleitoral entre os 35 partidos que vão participar das próximas eleições. A reportagem do UOL calculou de forma aproximada quanto cada sigla deve receber em dinheiro.

MDB - 13,64% (R$ 234.062.400)
PT - 12,36% (R$ 212.097.600)
PSDB - 10,83% (R$ 185.842.800)
PP - 7,36% (R$ 126.297.600)
PSB - 6,92% (R$ 118.747.200)
PR - 6,59% (R$ 113.084.400)
PSD - 6,52% (R$ 111.883.200)
DEM - 5,19% (R$ 89.060.400)
PRB - 3,90% (R$ 66.924.000)
PTB - 3,62% (R$ 62.119.200)
PDT - 3,58% (R$ 61.432.800)
SD - 2,33% (R$ 39.982.800)
PTN (Podemos) - 2,10% (R$ 36.036.000)
PSC - 2,09% (R$ 35.864.400)
PCdoB - 1,77% (R$ 30.373.200)
PPS - 1,70% (R$ 29.172.000)
PV - 1,43% (R$ 24.538.800)
PSOL - 1,24% (R$ 21.278.400)
Pros - 1,23% (R$ 21.106.800)
PHS - 1,05% (R$ 18.018.000)
PTdoB (Avante) - 0,72% (R$ 12.355.200)
Rede - 0,62% (R$ 10.639.200)
Patriota - 0,57% (R$ 9.781.200)
PSL - 0,53% (R$ 9.094.800)
PTC - 0,36% (R$ 6.177.600)
PRP - 0,31% (R$ 5.319.600)
PSDC - 0,24% (R$ 4.118.400)
PMN - 0,22% (R$ 3.775.200)
PRTB - 0,22% (R$ 3.775.200)
PSTU - 0,06% (R$ 978.120)
PPL - 0,06% (R$ 978.120)
PCB - 0,06% (R$ 978.120)
PCO - 0,06% (R$ 978.120)
PMB - 0,06% (R$ 978.120)
Novo - 0,06% (R$ 978.120)

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