Daciolo denuncia Nova Ordem Mundial e pede volta de voto em papel em debate

Rafael Krieger

Colaboração para o UOL

  • Nelson Almeida/AFP

O candidato à presidência Cabo Daciolo, do Patriota, voltou a citar uma teoria da conspiração durante um debate, desta vez na RedeTV!. Depois de alertar sobre a Ursal no primeiro debate na Band, ele denunciou que as urnas eletrônicas estariam beneficiando um "candidato da Nova Ordem Mundial" nas eleições brasileiras.

Ao questionar Guilherme Boulos (PSOL) sobre a credibilidade das urnas eletrônicas, Daciolo, com a Bíblia em mãos, afirmou que o sistema é fraudulento e pediu a volta das cédulas de papel. Depois da fala, o termo "Nova Ordem Mundial" chegou ao topo do ranking dos termos mais comentados no Twitter.

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"Tem que haver as cédulas, senão já está tudo escrito lá no final, já está tudo programado, já tem um candidato da Nova Ordem Mundial para entrar no país. E não fique pensando que é teoria da conspiração, não. Por que tinha uma lei federal para colocar o voto impresso e não colocaram? Vamos votar em cédulas para honra e glória do senhor Jesus".

Ao falar sobre "Nova Ordem Mundial", Daciolo se referiu à suposta existência de uma organização de setores da elite com o objetivo de comandar um governo global, ideia geralmente associada à maçonaria e aos Illuminati. No debate da Band, o candidato havia alertado sobre a criação de uma União das Repúblicas Socialistas da América Latina, a Ursal. A nova teoria da conspiração voltou a divertir a internet: 

Ao mesmo tempo em que Daciolo falava sobre a teoria da conspiração, alguns usuários notaram uma queda no Twitter e estranharam a coincidência:

Já a Ursal não voltou a ser citada por Cabo Daciolo no debate a RedeTV! Apenas Boulos fez uma rápida menção quando se digiriu ao candidato do Patriota, dizendo que ele "curte a união da América Latina". Mesmo assim, os internautas sentiram falta do tema: 

Outro momento que mobilizou as redes sociais durante o debate da RedeTV! foi o confronto entre Daciolo e Jair Bolsonaro, do PSL, que mostraram posturas bem parecidas no que diz respeito ao aborto e à legalização das drogas. Ambos se disseram contrários: "Aqui não é um debate entre amigos, são homens que acreditam em Deus, respeitam a família", observou Bolsonaro. 

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