Na TV, Alckmin pede voto "sem raiva", e PT mantém Lula

Do UOL, em São Paulo

No segundo dia de horário gratuito eleitoral para os presidenciáveis na TV nesta terça-feira (4), o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, dono do maior tempo de propaganda, voltou a fazer críticas indiretas ao adversário Jair Bolsonaro (PSL).

Sem citar o concorrente, o vídeo da campanha do tucano pede que o eleitor vote "sem raiva". No início do vídeo do tucano, uma mulher afirma que "com raiva a gente não pensa e a chance de fazer besteira aumenta, é só olhar no Facebook e no WhatsApp, os amigos brigando e país dividido".

"É hora do equilíbrio, do bom senso, de alguém que resolva usando a cabeça e o coração", diz a mulher. A seguir, a campanha de Alckmin voltou a exibir o vídeo baseado em uma campanha de desarmamento no Reino Unido em que uma bala acerta diversos objetos e termina com o slogan "Não é na bala que resolve". Assim como fez no rádio, a campanha fala em votar com cabeça e coração.

Na propaganda de Bolsonaro, que tem cerca de 10 segundos, o deputado federal usou seu tempo para divulgar seu slogan "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos".

O PT manteve sua campanha com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Apesar de o PT não apresentar Lula explicitamente como candidato e respeitar a regra de destinar, no máximo, 25% do tempo depoimento de apoiadores, Fernando Haddad (PT) é citado como vice na peça que foi ao ar hoje e a frase "Lula é Haddad, Haddad é Lula".

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) barrou a candidatura de Lula na última semana. Vice na chapa de Lula, Haddad disse na propaganda que "perseguem Lula e o povo brasileiro, Temer bagunçou o Brasil e entrega o país aos estrangeiros, faço juramento a Lula, não vamos descansar".

Henrique Meirelles, do MDB, usou seu tempo de campanha para dizer que sempre foi chamado para resolver os problemas. "O Lula me chamou, o Brasil estava em crise e criamos 10 milhões de empregos e programas como Prouni, Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida", disse.

Candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes abordou seu programa para limpar o nome no SPC. "Vamos negociar juros e multas para reduzir a dívida, Banco do Brasil e Caixa Econômica vão parcelar a dívida", afirmou.

João Amoêdo (Novo) prometeu acabar com o horário eleitoral obrigatório. Marina Silva (Rede) exibiu trechos de discursos em que aparece mais enérgica. Boulos (PSOL) usou seu curto tempo para convidar os telespectadores para uma live (um transmissão ao vivo) em sua página no Facebook. Álvaro Dias (Podemos) ataca ex-presidente Lula e diz que defende o juiz Sérgio Moro.

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