Alckmin fala em 'ódio' e 'desastre' ao atacar Bolsonaro e PT

Do UOL, em São Paulo

  • Nelson Antoine/Folhapress

O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, voltou a atacar o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, neste domingo (23), usando sua conta no Twitter. O tucano disse em uma sequência de postagem que "o histórico do Bolsonaro é o pior possível", que o Brasil já tem "problemas demais" e não precisa de um presidente que "seja mais um problema".

Alckmin e Bolsonaro têm protagonizado uma série de ataques por meio de suas redes sociais. Mais cedo, o presidenciável do PSL revidou o ataque do concorrente ao afirmar, também pelo Twitter, que desrespeitoso com os pobres é "deixar as crianças sem merenda nas escolas", em relação às suspeitas de fraude na compra de alimentos para escolas por políticos tucanos.

A troca de ofensas entre eles começou na sexta-feira (21), após Bolsonaro afirmar em entrevista à Folha de S.Paulo, que a campanha de Alckmin age com "covardia" nos ataques contra ele em propagandas de rádio e TV.

Alckmin também reforçou o discurso adotado nas últimas semanas de que é a alternativa viável para derrotar o PT.

Com dificuldade de avançar nas pesquisas de intenção de voto, o tucano afirmou que a "arrancada" que o colocará no segundo turno acontecerá nos dias finais do processo eleitoral. E minimizou os ataques que seus programas eleitorais têm feito aos líderes nas pesquisas, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) .

"Nós não fazemos ataque, só mostramos o que os candidatos pensam ou fizeram. Eles é quem pensam, falam ou fazem. A população precisa ter todas as informações. Vou suar a camisa nesses próximos dias para a gente não ficar limitado à volta do PT, que seria um desastre, e esse salto no escuro, que é uma coisa odiosa que já estava superada no Brasil", disse.

Em campanha na capital paulista, ao lado do candidato ao governo de São Paulo João Doria (PSDB), Alckmin afirmou que a escolha de vários eleitores por votar em Bolsonaro simboliza apenas uma aversão ao PT . Conquistar parte desses votos tem sido uma das principais frentes da campanha tucana. "Muita gente quer votar no Bolsonaro porque não quer o PT de volta. Mas tudo o que o PT quer é o Bolsonaro no segundo turno", disse, em uma alusão às pesquisas que mostram empate entre o candidato do PSL e Haddad no segundo turno.

"Esta é uma campanha de reta final, não é nem dos últimos 14 dias, é dos últimos 7 dias. A população que ainda não teve sua decisão materializada fará isso nesses últimos dias e vai colocar Geraldo Alckmin no segundo turno. Em vários Estados brasileiros isso vai acontecer, sobretudo nos Estados centrais. Essas são as nossas informações de cientistas políticos", disse. "Estamos sentindo nas ruas o crescimento da nossa candidatura", completou Alckmin.

Economia

O candidato à Presidência ainda disse que quer dar mais condições para que pequenos e médios empreendedores possam surgir e se consolidar. Ele afirmou que um eventual governo seu focaria em reduzir a quantidade de impostos e desregulamentar o crédito, de forma a torná-lo menos concentrado e mais barato.

*Com informações do Estadão Conteúdo

Receba notícias do UOL. É grátis!

UOL Newsletter

Para começar e terminar o dia bem informado.

Quero Receber

Veja também

UOL Cursos Online

Todos os cursos