Opositora do ex-presidente, Rosane Collor teve menos de 500 votos

Jéssica Nascimento

Colaboração para o UOL

  • Divulgação

    Contrária ao ex-marido e ex-presidente Fernando Collor, Rosane Collor fez campanha em apoio a Bolsonaro

    Contrária ao ex-marido e ex-presidente Fernando Collor, Rosane Collor fez campanha em apoio a Bolsonaro

Com menos de 500 votos, Rosane Collor não conseguiu uma cadeira na Assembleia de Alagoas em sua primeira tentativa eleitoral neste domingo (7). Mesmo com desempenho ruim, a ex-mulher de Fernando Collor, que se apresentava como opositora ao senador, afirma que pretende tentar novamente uma candidatura em quatro anos. "Quero continuar, amei a experiência", disse.

A oposição ao ex-presidente se refletiu no apoio às posições de Jair Bolsonaro. A candidata pelo PHS explicou que se decepcionou com Geraldo Alckmin (PSDB) porque o partido dele "aliou-se a Collor e com Marina Silva", diz.

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Casada com o ex-presidente até 2005, Rosane trava uma batalha judicial com Collor em torno da propriedade da casa em que ela mora e de outros dois apartamentos. O senador possui um patrimônio declarado de R$ 20 milhões.

Quando primeira-dama do Brasil, Rosane esteve à frente da Legião Brasileira de Assistência (LBA), mas, deixou a entidade após denúncias de desvio de dinheiro em favor de familiares. O caso lhe rendeu condenação em primeira instância por corrupção ativa e passiva. Mais tarde, foi absolvida em instâncias superiores e hoje classifica as acusações como "mentiras".

Além de Rosane, Alagoas também recebeu candidatura do filho de Fernando Collor, Fernando James (PTC), que acumulou quase 16 mil votos para deputado federal, mas não foi eleito.

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