Projeção vê 13 partidos impedidos na cláusula de barreira

Do UOL, em São Paulo

  • Jonas Pereira/Agência Senado

    Senador Randolfe Rodrigues, da Rede, reeleito nas eleição deste domingo

    Senador Randolfe Rodrigues, da Rede, reeleito nas eleição deste domingo

Segundo projeção feita pelo UOL, com base nos resultados divulgados pelo TSE na madrugada dessa segunda-feira (8), 13 partidos podem esbarrar na cláusula de barreira e perder os recursos do fundo partidário. O Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) e a Secretaria-Geral da Mesa da Câmara dos Deputados devem divulgar o levantamento oficial ainda nesta semana. 

Inicialmente, esta reportagem informava, por um erro de cálculo do UOL, que Novo, PV, Patriota, Avante e Pros também integravam esta lista. Mas essa informação não procede porque eles atingiram os critérios da cláusula.

Para garantir o fundo partidário e tempo de propaganda na TV e no rádio, os partidos precisavam alcançar 1,5% dos votos para a Câmara, distribuídos em 9 estados e com mínimo de 1% dos votos em cada um deles, ou, então, eleger ao menos 9 deputados em 9 estados. 

Apesar de eleger cinco senadores, quatro a mais do que na eleição anterior, a Rede não teve o mesmo desempenho na Câmara dos Deputados e, por isso, esbarraria na cláusula de barreira, por exemplo.

Ao contrário de Jair Bolsonaro (PSL), que impulsionou votos e ajudou a eleger 52 deputados federais, Marina Silva, oitava colocada na disputa ao Planalto, ficou distante de tal feito, vendo apenas um candidato de seu partido chegar à Câmara.

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Além da Rede, teriam sido atingidos: PCdoB, PHS, PTC, PMN, PRP, PSTU, PCB, PRTB, DC, PCO, PPL e PMB.

Nas próximas eleições, o número de partidos afetados deve aumentar. Aprovada em outubro do ano passado, a cláusula de barreira prevê uma mudança gradual, que chegará à exigência de 2% de votos e 11 deputados eleitos em 2022 e de 2,5% e 13 eleitos em 2026, até alcançar o índice permanente de 3% e 15 eleitos em 2030.

A proposta aprovada pelos senadores também acaba com coligações partidárias nas eleições para deputados e vereadores a partir de 2020. Até a eleição deste domingo, os partidos puderam se unir livremente, fazendo com que as votações das legendas coligadas fossem somadas e consideradas como um grupo único no momento de calcular a distribuição de cadeiras no Legislativo.

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