PSL diz que pedirá à PGR investigação sobre denúncia de envio de mensagens
Gabriel Sabóia
Do UOL, no Rio de Janeiro
O presidente do PSL, Gustavo Bebianno, disse neste sábado (20) que o partido pedirá à PGR (Procuradoria Geral da República) que "investigue até o final" a denúncia de compra de pacotes de envios de mensagens em massa contra Fernando Haddad e seu partido, o PT, por empresas que apoiariam Jair Bolsonaro (PSL). A reportagem sobre o assunto foi publicada pela "Folha" na última quinta-feira (18).
De acordo com Bebianno, a representação do partido será formalizada na próxima segunda-feira (22) e se baseia na "falta de materialidade e depoimentos que comprovem a denúncia da reportagem".
O presidente do PSL voltou a contestar o conteúdo da reportagem e direcionou críticas ao PT. "O PT tem mania de acusar os outros por crimes que ele pratica. Nós somos a favor da democracia, não apoiamos regimes autoritários", disse, no Rio de Janeiro, na porta da casa onde mora o empresário Paulo Marinho, aliado e amigo de Bolsonaro. O presidenciável grava, neste sábado, programas de campanha no local.
Bebianno já havia anunciado a notificação das empresas que, segundo a reportagem da "Folha", impulsionaram conteúdos falsos por meio do WhatsApp. O PSL também anunciou que pretende recorrer de uma ação movida pelo PT junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre o conteúdo da reportagem.
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