Ameaças contra Rosa Weber não estão conectadas, diz Jungmann

Antonio Temóteo e Leandro Prazeres

Do UOL, em Brasília

  • Cláudio Reis/Eleven/Estadão Conteúdo

    Os ministros Raul Jungmann (Segurança) e Rosa Weber

    Os ministros Raul Jungmann (Segurança) e Rosa Weber

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou neste domingo (21) que os três casos de ameaça à presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministra Rosa Weber, estão em investigação e, até o momento, não há indícios de que eles estejam conectados. "São três casos que, em princípio, não guardam conexão", afirmou.

Rosa Weber foi alvo de pelo menos três ameaças ao longo do processo eleitoral. Pelo menos uma delas foi feita por meio de um perfil do TSE em uma rede social. 

O texto ameaçava a ministra caso o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) não constasse, ao final do primeiro turno, como "matematicamente eleito" e que, se houvesse fraude nas urnas eletrônicas, Weber sofreria consequências. "Experimente deixar que isso aconteça", diz um trecho da ameaça.

"No primeiro caso, uma mulher ameaçou a ministra e proferiu ofensas em um carro de som. A pessoa foi identificada e ouvida, tendo de se retratar, mas o inquérito prossegue", disse Jungmann.

No segundo caso, em que um email com ofensas à ministra foi enviado ao TSE, uma mulher foi identificada, ouvida e também tentou se retratar. O inquérito também continua em andamento.

No terceiro, em email enviado ao TSE com ofensas, foi identificado o autor. Segundo o ministro, ele está atualmente fora do Brasil, no Japão.

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