Ibope: rejeição de Bolsonaro sobe para 40%, e a de Haddad cai para 41%
Do UOL, em São Paulo
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Arte/UOL
A pesquisa Ibope divulgada nesta terça-feira (23) aponta um aumento na rejeição a Jair Bolsonaro (PSL) e queda no mesmo índice para Fernando Haddad (PT) na comparação com o levantamento feito no dia 15.
Segundo o Ibope, 40% dos entrevistados disseram que não votariam em Bolsonaro de jeito nenhum, contra 35% na pesquisa anterior. No caso de Haddad, a rejeição que era de 47% caiu para 41%. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Houve mudanças também nos percentuais de certeza de voto. No dia 15, 41% disseram que votariam com certeza em Bolsonaro. Agora, são 37%. Para Haddad, o índice foi de 28% para 31%. As oscilações estão dentro da margem de erro.
Apesar das alterações nos índices de rejeição, os resultados de votos válidos oscilaram dentro da margem de erro em relação à pesquisa anterior. Bolsonaro tem 57%, contra 59% no dia 15. Haddad foi de 41% para 43%.
A pesquisa Ibope mediu a rejeição e o potencial de voto em Bolsonaro e Haddad em uma pergunta sobre a opinião dos entrevistados em relação aos candidatos, com cinco opções de resposta.
Veja os números:
Fernando Haddad
- 31% com certeza votariam nele para presidente
- 12% poderiam votar nele
- 41% não votariam nele de jeito nenhum
- 14% não o conhecem o suficiente para opinar
- 2% não souberam ou não responderam
Jair Bolsonaro
- 37% disseram que com certeza votariam nele para presidente
- 11% responderam que poderiam votar nele
- 40% disseram que não votariam nele de jeito nenhum
- 11% falaram que não o conhecem o suficiente para opinar
- 2% não souberam ou não responderam.
A pesquisa Ibope foi feita entre os dias 22 e 23 de outubro com 3.010 entrevistados em todo o Brasil. O levantamento foi contratado pelo jornal "O Estado de S. Paulo" e a TV Globo, e registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número BR-07272/2018.
O intervalo de confiança da pesquisa é de 95%. Segundo o Ibope, isso significa que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro.
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