Sede da CUT em AL é alvo de tiros durante apuração; polícia vai investigar

Carlos Madeiro

Colaboração para o UOL, em Maceió

  • Sandro Lima/Tribuna Hoje

    Sede da CUT em Alagoas foi alvo de tiros na noite de 28 de outubro

    Sede da CUT em Alagoas foi alvo de tiros na noite de 28 de outubro

A sede da CUT (Central Única dos Trabalhadores) em Alagoas foi alvo de disparos de arma de fogo na noite deste domingo (28). A queixa foi feita na tarde desta segunda-feira (29) à Polícia Civil, que deve investigar o caso.

Segundo a entidade, o alvo foi a placa de sinalização localizada em frente à sua sede no bairro do Bom Parto, periferia de Maceió. Pelo menos três tiros teriam sido disparados contra a placa.

Em nota, a CUT disse que o incidente "ocorreu logo após a confirmação do resultado das eleições para a Presidência da República." Para ajudar na investigação, imagens de prédios na rua da entidade já foram solicitadas.

Segundo vizinhos do prédio, disparos foram ouvidos por volta das 19h30, ou seja, meia hora após a abertura pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) dos resultados da apuração da votação presidencial.

"A direção da Central considera o caso uma ameaça à democracia e já formalizou denúncia à Polícia para que seja instaurado um inquérito que aponte os responsáveis. A sociedade não pode aceitar atos de intolerância e violência sob qualquer motivação. A Central continuará desempenhando seu papel de defender os direitos da classe trabalhadora e lutar por uma sociedade mais justa e solidária", afirmou a CUT.

Em nota, o presidente do PT em Alagoas, Ricardo Barbosa, lamentou o ocorrido e disse que já havia alertado o governador Renan Filho (MDB) sobre o crescimento da intolerância política nas eleições.

"Exigiremos da Secretaria de Segurança Pública do Estado que interfira no sentido de esclarecer o ocorrido e identificar e punir seus autores, além de garantir que tal não volte a acontecer", informou.

Mais cedo, no início da tarde em entrevista coletiva, o presidente do PSL em Alagoas, Flávio Moreno, defendeu a investigação do caso e afirmou que, independente de ser um apoiador ou não do presidente eleito Jair Bolsonaro, deve haver punição aos envolvidos.

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