Campanha de Meirelles diz que contesta a coligação tucana, e não Alckmin
Rafael Moraes Moura
Brasília
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Thiago Bernardes/Estadão Conteúdo
A assessoria da campanha de Henrique Meirelles (PMDB) à Presidência da República esclareceu na noite desta sexta-feira, 17, que a coligação MDB-PHS decidiu contestar a coligação do PSDB com alguns dos partidos da campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência da República, e não impugnar a candidatura do tucano em si.
De acordo com a campanha de Meirelles, há partidos em cujas atas "consta apenas a aprovação de coligação com o PSDB, mas não com as demais legendas". Até a publicação deste texto, a assessoria do emedebista não havia divulgado quais são os partidos com falhas nas atas.
"Pela legislação, deve constar das atas expressamente a lista de todos os partidos com os quais se vai coligar. É como um contrato. Todas as partes envolvidas devem aceitar todas as condições estabelecidas. Caso contrário, o instrumento legal fica imperfeito e passível de anulação", informou a campanha de Meirelles.
Como o edital com a informação sobre o registro de Alckmin foi publicado no dia 10 de agosto, o prazo de cinco dias para contestação se encerra nesta sexta-feira, informou o TSE.
De acordo com a campanha de Meirelles, "caso o pedido seja aceito pela Justiça Eleitoral, o tempo reservado para esses partidos será redistribuído entre todos os candidatos".
Decisão
Procurado pela reportagem, o presidente nacional do MDB, senador Romero Jucá (RR), informou que as estratégias de campanha "são definidas pela coligação". "Não é uma decisão partidária", disse.