Marco Aurélio Garcia considera grave a crise na Bolívia
O assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, classificou de grave e instável a situação na Bolívia. Segundo ele, a explosão de parte de um gasoduto no vizinho não deve comprometer o abastecimento de gás no Brasil.
Garcia conversou por telefone com o vice-presidente do vizinho, Álvaro García Linera, para saber sobre os acontecimentos. Ele também recebeu o ministro das Finanças da Bolívia, Luiz Alberto Arse, no Palácio do Planalto.
"Eu diria que a situação é grave. Houve invasão de prédios públicos, atentados terroristas. Não há uma situação de normalidade, isso não é normal. As informações que o vice -presidente me deu são de que as coisas vão se normalizar", disse o assessor.
"Nós temos evidentemente preocupação com a estabilidade com qualquer país da Améria do Sul, ainda mais com nossos vizinhos", completou.
Segundo ele, a explosão de um gasoduto na Bolívia não deve prejudicar muito o fornecimento de gás para o Brasil. De acordo com o assessor, o corte deve prejudicar mais a Argentina.
"A estimativa é de que isso poderia afetar em torno de 10% [do fornecimento de gás], mas não imediatamente, por causa das providências que a Petrobras tomou. Tem uma reserva e o governo boliviano se comprometeu em rapidamente reparar em alguns dias, mas acho que não vai haver comprometimento", afirmou.
De acordo com informações da BBC Brasil, serão 3 milhões de metros cúbicos a menos por dia para o mercado brasileiro.
Questionado se realmente houve uma explosão, Garcia respondeu: "Eles mexeram em uma válvula e pegou fogo". A suspeita é de que o ato tenha sido feito por opositores ao presidente Evo Morales.
Garcia não quis comentar a decisão de Morales de expulsar o embaixador dos Estados Unidos, alegando se tratar de um problema interno de outro país.
Morales chamou hoje (10) o embaixador dos Estados Unidos, Philip Goldberg, de persona non grata e orientou o chanceler David Choquehuanca a expulsá-lo imediatamente do país, conforme a Agência Boliviana de Informação (ABI), que é estatal.
Garcia conversou por telefone com o vice-presidente do vizinho, Álvaro García Linera, para saber sobre os acontecimentos. Ele também recebeu o ministro das Finanças da Bolívia, Luiz Alberto Arse, no Palácio do Planalto.
"Eu diria que a situação é grave. Houve invasão de prédios públicos, atentados terroristas. Não há uma situação de normalidade, isso não é normal. As informações que o vice -presidente me deu são de que as coisas vão se normalizar", disse o assessor.
"Nós temos evidentemente preocupação com a estabilidade com qualquer país da Améria do Sul, ainda mais com nossos vizinhos", completou.
Segundo ele, a explosão de um gasoduto na Bolívia não deve prejudicar muito o fornecimento de gás para o Brasil. De acordo com o assessor, o corte deve prejudicar mais a Argentina.
"A estimativa é de que isso poderia afetar em torno de 10% [do fornecimento de gás], mas não imediatamente, por causa das providências que a Petrobras tomou. Tem uma reserva e o governo boliviano se comprometeu em rapidamente reparar em alguns dias, mas acho que não vai haver comprometimento", afirmou.
De acordo com informações da BBC Brasil, serão 3 milhões de metros cúbicos a menos por dia para o mercado brasileiro.
Questionado se realmente houve uma explosão, Garcia respondeu: "Eles mexeram em uma válvula e pegou fogo". A suspeita é de que o ato tenha sido feito por opositores ao presidente Evo Morales.
Garcia não quis comentar a decisão de Morales de expulsar o embaixador dos Estados Unidos, alegando se tratar de um problema interno de outro país.
Morales chamou hoje (10) o embaixador dos Estados Unidos, Philip Goldberg, de persona non grata e orientou o chanceler David Choquehuanca a expulsá-lo imediatamente do país, conforme a Agência Boliviana de Informação (ABI), que é estatal.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.