Lula reafirma que investimentos continuam e crise não vai parar obras de infra-estrutura
Nenhuma obra de infra-estrutura assumida pela governo vai parar por causa da instabilidade dos mercados internacionais, voltou a garantir nesta segunda-feira o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, tanto as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) quanto as atividades da Petrobras vão continuar. Lula disse ter certeza de que os investimentos das grandes empresas também não irão cessar.
"É importante a gente ficar preocupado e atento com a crise, mas também saber que o governo não vai permitir que as obras que contratamos e iniciamos sejam paralisadas. Tudo vai continuar acontecendo neste país. E cada vez que acontecer um problema, vamos resolver sem criar o pânico que alguns querem que se crie".
Em seu programa semanal "Café com o Presidente", Lula lembrou a reunião entre líderes europeus e norte-americanos na semana passada para discutir estratégias que aliviem a crise. Ele considerou a iniciativa "uma novidade na economia mundial" já que, pela primeira vez, o mundo vive uma crise "que ataca o âmago dos países ricos e do capitalismo".
"A crise ainda não chegou a muitos países periféricos porque todos os que resolveram fazer com que o sistema financeiro vivesse de especulação estão com problema. Graças a Deus, os bancos brasileiros não entraram nisso e, portanto, estão muito mais tranqüilos. O fato desta crise ter começado no coração do país mais importante do planeta, que é os Estados Unidos, está levando dirigentes mundiais a discutir coletivamente uma saída global".
Para Lula, o atual cenário sinaliza a necessidade de regulamentação para o funcionamento do sistema financeiro mundial.
Ao comentar a viagem que fará à Espanha, Índia e Moçambique nesta semana, o presidente adiantou que, além da crise econômica, temas como os biocombustíveis e a parceria Brasil-Espanha também entrarão em pauta. Para ele, esses encontros serão importantes, inclusive para a conclusão da Rodada Doha.
"Sobretudo na Índia, um dos países que tem uma certa divergência com os Estados Unidos. Na semana passada, conversei com o presidente Bush e fui informado sobre a divergência entre eles. Vou conversar com o primeiro-ministro Singh [da Índia] para que ele compreenda que, neste momento, nós, dirigentes, temos que dar uma boa notícia à humanidade, concluindo a Rodada Doha."
Lula se disse otimista com a possibilidade de conclusão das negociações. Segundo ele, o mundo nunca esteve tão perto de realizar o feito. "Vai depender muito, agora, da sensibilidade do governo da Índia", disse.
Mais sobre a crise
A derrocada financeira global teve início nos EUA em março de 2007, com a crise do "subprime", como é chamada a modalidade de empréstimos de segunda linha no país.
Com o aquecimento do mercado imobiliário, as financeiras americanas passaram a confiar de modo excessivo em pessoas que não tinham bom histórico de pagamento de dívidas.
O bom momento econômico de então, com taxas de juros baixas no país e boas condições de financiamento, fez os americanos se endividarem para comprar imóveis.
Em seu programa semanal "Café com o Presidente", Lula lembrou a reunião entre líderes europeus e norte-americanos na semana passada para discutir estratégias que aliviem a crise. Ele considerou a iniciativa "uma novidade na economia mundial" já que, pela primeira vez, o mundo vive uma crise "que ataca o âmago dos países ricos e do capitalismo".
"A crise ainda não chegou a muitos países periféricos porque todos os que resolveram fazer com que o sistema financeiro vivesse de especulação estão com problema. Graças a Deus, os bancos brasileiros não entraram nisso e, portanto, estão muito mais tranqüilos. O fato desta crise ter começado no coração do país mais importante do planeta, que é os Estados Unidos, está levando dirigentes mundiais a discutir coletivamente uma saída global".
Para Lula, o atual cenário sinaliza a necessidade de regulamentação para o funcionamento do sistema financeiro mundial.
Ao comentar a viagem que fará à Espanha, Índia e Moçambique nesta semana, o presidente adiantou que, além da crise econômica, temas como os biocombustíveis e a parceria Brasil-Espanha também entrarão em pauta. Para ele, esses encontros serão importantes, inclusive para a conclusão da Rodada Doha.
"Sobretudo na Índia, um dos países que tem uma certa divergência com os Estados Unidos. Na semana passada, conversei com o presidente Bush e fui informado sobre a divergência entre eles. Vou conversar com o primeiro-ministro Singh [da Índia] para que ele compreenda que, neste momento, nós, dirigentes, temos que dar uma boa notícia à humanidade, concluindo a Rodada Doha."
Lula se disse otimista com a possibilidade de conclusão das negociações. Segundo ele, o mundo nunca esteve tão perto de realizar o feito. "Vai depender muito, agora, da sensibilidade do governo da Índia", disse.
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