Lula acredita em conclusão da Rodada Doha após eleições norte-americanas
Ao comentar a viagem à Espanha, à Índia e a Moçambique na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira (20) estar convencido de que há interesse do governo norte-americanos, bem como de países da União Européia e do G-20 (grupo que inclui os países emergentes, inclusive o Brasil) de concluir a Rodada Doha. Ele acredita em um desfecho das negociações após as eleições presidenciais norte-americanas, no dia 4 de novembro.
"Conversei com o primeiro-ministro Singh [da Índia] e mostrei a ele que neste momento de crise internacional,era importante que concluíssemos o acordo de Doha, para que a gente pudesse apresentar ao mundo alguma coisa positiva, que devolvesse o otimismo à humanidade e, sobretudo, aos países envolvidos e aos países mais pobres também. Não podemos morrer na praia por conta de detalhes".
Em seu programa semanal Café com o Presidente, Lula disse ter voltado de viagem "mais otimista" com as negociações e o fortalecimento das relações trilaterais durante reunião do Ibas (grupo composto por Índia, Brasil e África do Sul).
Ele reforçou que, durante o encontro, foi discutida a necessidade de presidentes de Bancos Centrais dos três países, além de ministros da Fazenda, apresentarem ao Fundo Monetário Internacional (FMI) uma proposta de "aproximação ainda maior" para as nações em desenvolvimento. "Para que a gente possa enfrentar essa crise com possibilidade de derrotá-la, sobretudo, nos países emergentes", destacou.
Sobre a visita a Moçambique, o presidente afirmou que a democracia está se consolidando nos países africanos, que já desenvolvem, inclusive, economias crescentes. De acordo com Lula, o Brasil tem a "responsabilidade" de transferir tecnologia para que eles continuem a se desenvolver e melhorem o fluxo na balança comercial.
Crise financeira
Ao avaliar o cenário traçado pelos reflexos da crise financeira mundial, o presidente disse que o país precisa ficar "de antena ligada", analisando e acompanhando diariamente o que acontece no mundo.
Lula voltou a afirmar que a crise pertence apenas aos países ricos, mas não descartou a possibilidade de que nações como Rússia, China, Índia e o próprio Brasil, e outras que integram o G20 sejam atingidas. "Na medida em que houver recessão na Europa e nos Estados Unidos, vai ter implicações em outros países", disse.
Ele afirmou que o governo cuida "com carinho" para não permitir que falte crédito no país por meio da garantia da liquidez dos bancos. Segundo o presidente, setores mais necessitados como a agricultura e a construção civil estão recebendo cuidados.
Os efeitos da crise na economia brasileira e a adoção de possíveis medidas pontuais, sobretudo na área da construção civil, devem ser os principais assuntos da reunião de coordenação política hoje, no Palácio do Planalto. Além de Lula, devem participar os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e da Secretaria de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro.
"Conversei com o primeiro-ministro Singh [da Índia] e mostrei a ele que neste momento de crise internacional,era importante que concluíssemos o acordo de Doha, para que a gente pudesse apresentar ao mundo alguma coisa positiva, que devolvesse o otimismo à humanidade e, sobretudo, aos países envolvidos e aos países mais pobres também. Não podemos morrer na praia por conta de detalhes".
Em seu programa semanal Café com o Presidente, Lula disse ter voltado de viagem "mais otimista" com as negociações e o fortalecimento das relações trilaterais durante reunião do Ibas (grupo composto por Índia, Brasil e África do Sul).
Ele reforçou que, durante o encontro, foi discutida a necessidade de presidentes de Bancos Centrais dos três países, além de ministros da Fazenda, apresentarem ao Fundo Monetário Internacional (FMI) uma proposta de "aproximação ainda maior" para as nações em desenvolvimento. "Para que a gente possa enfrentar essa crise com possibilidade de derrotá-la, sobretudo, nos países emergentes", destacou.
Sobre a visita a Moçambique, o presidente afirmou que a democracia está se consolidando nos países africanos, que já desenvolvem, inclusive, economias crescentes. De acordo com Lula, o Brasil tem a "responsabilidade" de transferir tecnologia para que eles continuem a se desenvolver e melhorem o fluxo na balança comercial.
Crise financeira
Ao avaliar o cenário traçado pelos reflexos da crise financeira mundial, o presidente disse que o país precisa ficar "de antena ligada", analisando e acompanhando diariamente o que acontece no mundo.
Lula voltou a afirmar que a crise pertence apenas aos países ricos, mas não descartou a possibilidade de que nações como Rússia, China, Índia e o próprio Brasil, e outras que integram o G20 sejam atingidas. "Na medida em que houver recessão na Europa e nos Estados Unidos, vai ter implicações em outros países", disse.
Ele afirmou que o governo cuida "com carinho" para não permitir que falte crédito no país por meio da garantia da liquidez dos bancos. Segundo o presidente, setores mais necessitados como a agricultura e a construção civil estão recebendo cuidados.
Os efeitos da crise na economia brasileira e a adoção de possíveis medidas pontuais, sobretudo na área da construção civil, devem ser os principais assuntos da reunião de coordenação política hoje, no Palácio do Planalto. Além de Lula, devem participar os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e da Secretaria de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro.
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