Tarso diz que PF "apenas cumpriu" decisão judicial nas buscas em casa de delegado
Enquanto o delegado da Polícia Federal (PF), Protógenes Queiroz, ex-coordenador da Operação Satiagraha - durante a qual banqueiro Daniel Dantas foi preso duas vezes - enxerga o dedo do empresário nas buscas e apreensões realizadas esta semana pela Corregedoria-Geral da PF em suas casas, o ministro da Justiça, Tarso Genro, disse, hoje (7), que o órgão apenas cumpriu uma determinação judicial.
As buscas foram autorizadas pelo juiz federal, Ali Mazloum, da 7ª Vara Criminal Federal de São Paulo em resposta a ofício encaminhado pela Corregedoria da PF.
"Foi o cumprimento de uma decisão judicial como é feito em dezenas de processos. Quando se questiona a respeito de uma diligência, tem que se questionar, na verdade, a ordem judicial que está sendo dada. A Polícia Federal é instrumento do cumprimento dessa ordem", afirmou Tarso.
O ministro ressaltou que o delegado não deveria temer a investigação da Corregedoria sobre o vazamento de informações da Operação Satiagraha para a imprensa.
"Se o delegado Protógenes não tiver nenhuma conta a saldar do ponto de vista legal, ele vai sair inclusive homenageado deste processo. Mas temos que aguardar, o inquérito tem que sair. Porque onde há notícia de irregularidade, tem que ter a atuação do corregedor", argumentou.
Ao criticar a exposição indevida das pessoas presas na Operação Satiagraha, o ministro da Justiça sustentou que a PF vai continuar combatendo a corrupção " não como uma cruzada, mas dentro da lei e da ordem, preservando a integridade das pessoas".
As buscas foram autorizadas pelo juiz federal, Ali Mazloum, da 7ª Vara Criminal Federal de São Paulo em resposta a ofício encaminhado pela Corregedoria da PF.
"Foi o cumprimento de uma decisão judicial como é feito em dezenas de processos. Quando se questiona a respeito de uma diligência, tem que se questionar, na verdade, a ordem judicial que está sendo dada. A Polícia Federal é instrumento do cumprimento dessa ordem", afirmou Tarso.
O ministro ressaltou que o delegado não deveria temer a investigação da Corregedoria sobre o vazamento de informações da Operação Satiagraha para a imprensa.
"Se o delegado Protógenes não tiver nenhuma conta a saldar do ponto de vista legal, ele vai sair inclusive homenageado deste processo. Mas temos que aguardar, o inquérito tem que sair. Porque onde há notícia de irregularidade, tem que ter a atuação do corregedor", argumentou.
Ao criticar a exposição indevida das pessoas presas na Operação Satiagraha, o ministro da Justiça sustentou que a PF vai continuar combatendo a corrupção " não como uma cruzada, mas dentro da lei e da ordem, preservando a integridade das pessoas".
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