Para ministro, acordo ortográfico deve contribuir para que português seja língua oficial na ONU
Conseguir que o português seja um dos idiomas oficiais nas Nações Unidas, um dos objetivos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), pode ficar mais fácil com a entrada em vigor do acordo ortográfico aprovado pela comunidade. A avaliação é do ministro da Cultura, Juca Ferreira.
"As Nações Unidas vinham resistindo porque [a língua portuguesa] não tinha uma ortografia comum, então esse acordo ortográfico, que é muito tímido, muito pequeno, não afeta a liberdade do exercício lingüístico em nenhum país, regulamenta o mínimo, unifica e possibilita essa demanda ser atendida pela comunidade internacional", afirmou o ministro.
Ele participou na semana passada, em Lisboa (Portugal), da primeira Reunião Extraordinária de Ministros da Educação e Cultura da CPLP, onde a implementação do acordo ortográfico foi um dos temas em debate.
Segundo Ferreira, o acordo também vai facilitar o intercâmbio de produtos culturais entre os países-membros da CPLP, já que vai dispensar a tradução das obras, sejam elas literatura ou audiovisuais. "A diferença ortográfica criava uma dificuldade enorme e encarecia muito o fortalecimento dessa comunidade", disse.
O ministro lembrou que hoje em dia os países africanos, especialmente Angola e Moçambique, têm uma literatura de alto nível, "e é preciso que a ortografia esteja unificada pra que a gente possa lê-los com a rapidez com que o produto chega e a gente tem acesso".
Um outro ponto discutido na reunião dos ministros foi a necessidade de se preservar as outras línguas nativas faladas nos países de língua portuguesa. "É preciso que a afirmação do português como uma língua comum não seja um massacre nem uma destruição dessas outras línguas", ressaltou o ministro.
Algumas propostas levadas pelo Brasil foram bem acolhidas no encontro, como a adoção da estratégia brasileira dos Pontos de Cultura em outros países e a realização do DOCTV (projeto do Ministério da Cultura que promove a produção de documentários) para todas as nações que integram a CPLP. Alguns países também pediram assistência sobre o Programa Nacional de Livros e Leitura.
"As Nações Unidas vinham resistindo porque [a língua portuguesa] não tinha uma ortografia comum, então esse acordo ortográfico, que é muito tímido, muito pequeno, não afeta a liberdade do exercício lingüístico em nenhum país, regulamenta o mínimo, unifica e possibilita essa demanda ser atendida pela comunidade internacional", afirmou o ministro.
Ele participou na semana passada, em Lisboa (Portugal), da primeira Reunião Extraordinária de Ministros da Educação e Cultura da CPLP, onde a implementação do acordo ortográfico foi um dos temas em debate.
Segundo Ferreira, o acordo também vai facilitar o intercâmbio de produtos culturais entre os países-membros da CPLP, já que vai dispensar a tradução das obras, sejam elas literatura ou audiovisuais. "A diferença ortográfica criava uma dificuldade enorme e encarecia muito o fortalecimento dessa comunidade", disse.
O ministro lembrou que hoje em dia os países africanos, especialmente Angola e Moçambique, têm uma literatura de alto nível, "e é preciso que a ortografia esteja unificada pra que a gente possa lê-los com a rapidez com que o produto chega e a gente tem acesso".
Um outro ponto discutido na reunião dos ministros foi a necessidade de se preservar as outras línguas nativas faladas nos países de língua portuguesa. "É preciso que a afirmação do português como uma língua comum não seja um massacre nem uma destruição dessas outras línguas", ressaltou o ministro.
Algumas propostas levadas pelo Brasil foram bem acolhidas no encontro, como a adoção da estratégia brasileira dos Pontos de Cultura em outros países e a realização do DOCTV (projeto do Ministério da Cultura que promove a produção de documentários) para todas as nações que integram a CPLP. Alguns países também pediram assistência sobre o Programa Nacional de Livros e Leitura.
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