Reforma não pode 'enjaular o político', diz FHC
A reforma política "não pode enjaular o político num partido". A avaliação é do ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, que falou com a imprensa após reunião com senadores no gabinete da presidência do Senado. FHC referia-se à idéia de fidelidade partidária.
FHC também não se mostrou favorável à "janela da infidelidade", que os congressistas podem votar em breve.
O projeto de lei do deputado Flávio Dino (PC do B-MA) sobre o assunto permite que os políticos troquem de partido no período de um mês que antecede as convenções partidárias. "Se abrir janela, muitos vão pular fora", disse ele.
Segundo Fernando Henrique, é necessário achar um sistema mais razoável, que não seja nenhum dos dois extremos.
PSDB ainda não tem candidato para 2010, diz FHC
Fernando Henrique Cardoso também disse que o PSDB ainda não tem candidato preferido para o pleito de 2010.
"Se começar a abrir o jogo [de quem é o candidato à Presidência] agora é ruim, ele vai tomar muita pedrada até 2010" falou FHC. Ele disse que o PSDB sequer passou por 2009, para já pensar em um candidato em 2010.
FHC negou que ainda que o governador paulista José Serra e o governador mineiros Aécio Neves já estejam em campanha. "Coitado do Serra, ele está trabalhando muito lá no governo", disse FHC, antes de dizer que Aécio também está fazendo isso.
Ele minimizou a busca de apoio dos dois possíveis candidatos às bancadas. Segundo FHC, é mais importante um "apoio do povo", para que o partido possa decidir qual candidato está mais apto para a disputa.
O apoio do PMDB, atualmente na base do governo, ao PSDB também está em aberto. "Já fui líder do PMDB, tenho muitos amigos lá, vai ser possível o diálogo".
Pergunta pelos jornalistas, o ex-presidente não quis comentar a possível candidatura de Dilma nem a situação do PT na corrida eleitoral de 2010.
FHC também não se mostrou favorável à "janela da infidelidade", que os congressistas podem votar em breve.
O projeto de lei do deputado Flávio Dino (PC do B-MA) sobre o assunto permite que os políticos troquem de partido no período de um mês que antecede as convenções partidárias. "Se abrir janela, muitos vão pular fora", disse ele.
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Fernando Henrique Cardoso também disse que o PSDB ainda não tem candidato preferido para o pleito de 2010.
"Se começar a abrir o jogo [de quem é o candidato à Presidência] agora é ruim, ele vai tomar muita pedrada até 2010" falou FHC. Ele disse que o PSDB sequer passou por 2009, para já pensar em um candidato em 2010.
FHC negou que ainda que o governador paulista José Serra e o governador mineiros Aécio Neves já estejam em campanha. "Coitado do Serra, ele está trabalhando muito lá no governo", disse FHC, antes de dizer que Aécio também está fazendo isso.
Ele minimizou a busca de apoio dos dois possíveis candidatos às bancadas. Segundo FHC, é mais importante um "apoio do povo", para que o partido possa decidir qual candidato está mais apto para a disputa.
O apoio do PMDB, atualmente na base do governo, ao PSDB também está em aberto. "Já fui líder do PMDB, tenho muitos amigos lá, vai ser possível o diálogo".
Pergunta pelos jornalistas, o ex-presidente não quis comentar a possível candidatura de Dilma nem a situação do PT na corrida eleitoral de 2010.
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