Possibilidade de Equador não pagar dívida com BNDES preocupa governo brasileiro
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse hoje (21) que o governo está preocupado com notícias a respeito da possível suspensão do pagamento de uma dívida que o governo equatoriano mantém com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) relativa ao financiamento da construção da hidrelétrica San Francisco.
Em nota distribuída à imprensa, o governo brasileiro alega que a decisão do governo do Equador foi anunciada em evento público, sem consulta prévia, ou notificação ao governo brasileiro.
"O governo brasileiro considera que a natureza e a forma de adoção das medidas tomadas pelo governo equatoriano não se coadunam com o espírito de diálogo, de amizade e de cooperação que caracteriza as relações entre Brasil e Equador", diz a nota.
O ministro Celso Amorim garantiu que o BNDES irá se manifestar a respeito das alegações feitas pelo governo equatoriano.
Amorim, que participa da Conferência Internacional de Biocombustíveis, em São Paulo, afirmou ainda que chamou o embaixador do Brasil no Equador para consulta.
Em setembro, o presidente do Equador, Rafael Correa, já havia ameaçado não pagar o empréstimo de mais de US$ 200 milhões concedido pelo banco para o financiamento das obras da central hidrelétrica equatoriana de San Francisco.
Em nota distribuída à imprensa, o governo brasileiro alega que a decisão do governo do Equador foi anunciada em evento público, sem consulta prévia, ou notificação ao governo brasileiro.
Relações 'feridas'
O Governo Federal decidiu chamar para "consultas" o embaixador brasileiro no Equador, Antonino Marques Porto, após o presidente equatoriano Rafael Correa recorrer à Corte Internacional de Arbitragem da ICI (Câmara de Comércio Internacional) para suspender o pagamento de uma dívida com o BNDES
O ministro Celso Amorim garantiu que o BNDES irá se manifestar a respeito das alegações feitas pelo governo equatoriano.
Amorim, que participa da Conferência Internacional de Biocombustíveis, em São Paulo, afirmou ainda que chamou o embaixador do Brasil no Equador para consulta.
Em setembro, o presidente do Equador, Rafael Correa, já havia ameaçado não pagar o empréstimo de mais de US$ 200 milhões concedido pelo banco para o financiamento das obras da central hidrelétrica equatoriana de San Francisco.
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