Mantega rejeita recessão e prevê expansão de 4% para o PIB em 2009
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que os países emergentes e os da América Latina não vão entrar em recessão e afirmou que o Brasil ainda terá condições de crescer 4% em 2009. "Haverá uma desaceleração, mas não haverá recessão", garantiu.
Mantega falou hoje a jornalistas durante a reunião ministerial na Granja do Torto. Participam dela 34 ministros, o advogado-geral da União, José Antônio Toffoli, os representantes do governo no Congresso e o presidente Lula desde as 9h30. A reunião continua durante a tarde.
"Nós ainda sairemos (da crise financeira internacional) de forma robusta e mantendo o crescimento. Não haverá recessão", afirmou o ministro.
O ministro da Fazenda fez uma apresentação da situação financeira brasileira para todos eles. Mantega pediu "para que todos os ministérios dêem sua contribuição para manter seus programas em vigência". Segundo o ministro, os gastos para o ano que vem já foram contingenciados, mas não devem afetar investimentos de infra-estrutura ligados ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
Mantega também afirmou aos seus colegas de ministério que a "crise não é tão forte" no Brasil. "Muitas vezes a gente tem uma visão negativa ou pior do que ela se encontra por causa do panorama internacional", disse ele após afirmar que a economia do país é robusta.
Como ponto positivo do Brasil, Mantega citou a redução na dívida. "Antigamente o dólar subia, a dívida explodia. Hoje quando sobe o dólar, como somos credores de dólares, a dívida cai, ao invés de subir."
Ele negou que o Brasil tenha feito pacotes contra a crise. "O governo procurou não fazer nenhum pacote, pois os pacotes têm uma marca negativa do passado. O que nós temos feito é responder às questões na medida em que elas se colocam", disse. Ele falou ainda que as medidas brasileiras servem para conter problemas pontuais. Como exemplo, citou a recente injeção de crédito na indústria automobilística.
Além de Mantega, também falou sobre a crise o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, tratou da situação brasileira no G-20. Dilma Rousseff, ministra da Casa Civil, falou sobre o PAC. A reunião prossegue agora com uma discussão entre os ministros.
Mantega falou hoje a jornalistas durante a reunião ministerial na Granja do Torto. Participam dela 34 ministros, o advogado-geral da União, José Antônio Toffoli, os representantes do governo no Congresso e o presidente Lula desde as 9h30. A reunião continua durante a tarde.
"Nós ainda sairemos (da crise financeira internacional) de forma robusta e mantendo o crescimento. Não haverá recessão", afirmou o ministro.
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O ministro da Fazenda fez uma apresentação da situação financeira brasileira para todos eles. Mantega pediu "para que todos os ministérios dêem sua contribuição para manter seus programas em vigência". Segundo o ministro, os gastos para o ano que vem já foram contingenciados, mas não devem afetar investimentos de infra-estrutura ligados ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
Mantega também afirmou aos seus colegas de ministério que a "crise não é tão forte" no Brasil. "Muitas vezes a gente tem uma visão negativa ou pior do que ela se encontra por causa do panorama internacional", disse ele após afirmar que a economia do país é robusta.
Como ponto positivo do Brasil, Mantega citou a redução na dívida. "Antigamente o dólar subia, a dívida explodia. Hoje quando sobe o dólar, como somos credores de dólares, a dívida cai, ao invés de subir."
Ele negou que o Brasil tenha feito pacotes contra a crise. "O governo procurou não fazer nenhum pacote, pois os pacotes têm uma marca negativa do passado. O que nós temos feito é responder às questões na medida em que elas se colocam", disse. Ele falou ainda que as medidas brasileiras servem para conter problemas pontuais. Como exemplo, citou a recente injeção de crédito na indústria automobilística.
Além de Mantega, também falou sobre a crise o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, tratou da situação brasileira no G-20. Dilma Rousseff, ministra da Casa Civil, falou sobre o PAC. A reunião prossegue agora com uma discussão entre os ministros.
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