Sindicalistas pedem a Lula queda nos juros e redução do superávit do governo
Os líderes de três das principais sindicais do país -- Central Única dos Trabalhadores, Força Sindical e União Geral dos Trabalhadores -- reúnem-se hoje com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para discutir a situação do emprego no país.
Eles apresentarão, no encontro, iniciado às 17h, uma série de reivindicações. Uma delas é a redução da taxa de juros em aumentos dois pontos percentuais já na próxima reunião do Copom (quarta-feira). Artur Henrique, presidente da CUT, defendeu também a redução do superávit do governo.
Antes de entrar para a reunião no Planalto, Paulinho da Força falou que "o mundo inteiro baixou os juros, menos o Brasil". Outra reivindicação dos sindicalistas é a redução de impostos com a garantia de geração de empregos por parte das empresas. Ricardo Patah, presidente da UGT, falou que "poderia haver reduções significativas em impostos como o ICMS" -- o ICMS é recolhido pelos Estados.
Os trabalhadores também pedirão a Lula a aceleração na política de aumento real do salário mínimo. "Reduzir salário é dar tiro no pé", disse Paulinho.
As centrais também querem mais facilidade no acesso a recursos do BNDES. A UGT quer o aumento dos recursos destinados a pequenas e médias empresas. Segundo ele, é nelas que está a maior possibilidade de geração de empregos. "Para aquecer o mercado, tem que ter renda. E agora ela está faltando", completou Artur Henrique, da CUT.
Para Artur Henrique, os recursos não podem ir apenas para as grandes empresas. "Não é possível que continuemos tendo uma Gerdau e uma Vale demitindo tanto e recebendo tantos recursos."
O presidente Lula ainda não se pronunciou oficialmente sobre os índices de desemprego recordes divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho.
Geração de empregos com carteira assinada tem pior resultado em quase dez anos
No mês de dezembro de 2008, ocorreu uma redução de 654.946 empregos com carteira assinada no Brasil.
Antes de entrar para a reunião no Planalto, Paulinho da Força falou que "o mundo inteiro baixou os juros, menos o Brasil". Outra reivindicação dos sindicalistas é a redução de impostos com a garantia de geração de empregos por parte das empresas. Ricardo Patah, presidente da UGT, falou que "poderia haver reduções significativas em impostos como o ICMS" -- o ICMS é recolhido pelos Estados.
Os trabalhadores também pedirão a Lula a aceleração na política de aumento real do salário mínimo. "Reduzir salário é dar tiro no pé", disse Paulinho.
As centrais também querem mais facilidade no acesso a recursos do BNDES. A UGT quer o aumento dos recursos destinados a pequenas e médias empresas. Segundo ele, é nelas que está a maior possibilidade de geração de empregos. "Para aquecer o mercado, tem que ter renda. E agora ela está faltando", completou Artur Henrique, da CUT.
Para Artur Henrique, os recursos não podem ir apenas para as grandes empresas. "Não é possível que continuemos tendo uma Gerdau e uma Vale demitindo tanto e recebendo tantos recursos."
O presidente Lula ainda não se pronunciou oficialmente sobre os índices de desemprego recordes divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho.
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