Governo federal participará de reuniões para debater crise do emprego no ABC paulista
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostrou apoio à proposta de Sérgio Nobre, diretor dos sindicalistas do ABC paulista, para que o governo federal participe diretamente de debates que busquem atenuar os efeitos da crise econômica nos diversos setores.
Ficou definido nesta quarta-feira, em Brasília (DF), que o governo federal fará parte de reuniões com prefeitos da região do ABC paulista, empregadores e empregados. Segundo Nobre, as reuniões serão técnicas e servirão para definir ações conjuntas para todas as categorias.
O presidente Lula, porém, não deve participar das reuniões, mas ministros devem representar o Executivo nos encontros. A previsão é que elas ocorram até o final de fevereiro.
Nobre mostrou preocupação com a facilidade que as empresas possuem para demitir seus funcionários. "É muito barato demitir no Brasil e, depois de um mês, contratar por metade do preço", disse. Para ele, as demissões só agravam ainda mais a crise. "Se você reduz o salário, reduz o poder de compra, o que dá a recessão".
Segundo Nobre, o presidente não se manifestou sobre medidas neste sentido durante o encontro, mas mostrou-se aberto a colaborar para um entendimento entre as classes para que haja a garantia do emprego.
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Ficou definido nesta quarta-feira, em Brasília (DF), que o governo federal fará parte de reuniões com prefeitos da região do ABC paulista, empregadores e empregados. Segundo Nobre, as reuniões serão técnicas e servirão para definir ações conjuntas para todas as categorias.
O presidente Lula, porém, não deve participar das reuniões, mas ministros devem representar o Executivo nos encontros. A previsão é que elas ocorram até o final de fevereiro.
Nobre mostrou preocupação com a facilidade que as empresas possuem para demitir seus funcionários. "É muito barato demitir no Brasil e, depois de um mês, contratar por metade do preço", disse. Para ele, as demissões só agravam ainda mais a crise. "Se você reduz o salário, reduz o poder de compra, o que dá a recessão".
Segundo Nobre, o presidente não se manifestou sobre medidas neste sentido durante o encontro, mas mostrou-se aberto a colaborar para um entendimento entre as classes para que haja a garantia do emprego.
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