Temer diz que não calçará "salto alto" na eleição da Câmara, depois do apoio do PDT
O candidato do PMDB à presidência da Câmara dos Deputados, deputado Michel Temer (SP), afirmou hoje (21) que o apoio declarado pelo PDT à sua candidatura deverá lhe garantir mais votos do que os dos 25 deputados da legenda, uma vez que estará reforçado o trabalho de convencimento junto aos demais membros da Casa. O peemedebista ressalvou, entretanto, que evitará o clima de já ganhou.
"Eu acredito que [a vitória] ficará mais fácil. Mas de qualquer maneira, como se costuma dizer, eu não coloco 'salto alto'. Vou de tênis até o dia 2 [de fevereiro, data de reabertura do Congresso e eleição das mesas do Senado e da Câmara]", disse Temer.
As comentar as divergências existentes entre o PMDB e o PDT, no que se refere ao relacionamento como o governo federal, Temer argumentou que a função do presidente da Câmara é justamente saber compatibilizar as várias correntes de pensamento político dos partidos. "E desta conjugação de opiniões, criar uma legislação adequada ao crescimento do país", acrescentou.
O caráter irreversível do apoio do PDT a Temer não é unanimidade na bancada. Apesar do presidente do PDT e líder na Câmara, deputado Vieira da Cunha (RS), afirmar que o apoio será mantido, o deputado Paulinho da Força (PDT-SP) admitiu que a bancada pode reavaliar a questão, caso José Sarney (PMDB-AP) seja eleito presidente do Senado.
Em comum entre os integrantes do PDT, há o sentimento de que não é adequado para a democracia que um mesmo partido esteja no comando das duas casas do Congresso. No Senado, o apoio do partido é a Tião Viana (PT-AC). "Seria melhor ter mais equilíbrio", afirmou Vieira da Cunha.
Questionado sobre o risco de perder o apoio do PDT, caso Sarney se eleja no Senado, Temer lembrou que candidatura do ex-presidente da República ainda não está confirmada e foi econômico na análise: "Não acredito que isto [perder apoio do PDT] venha a acontecer", disse Temer.
"Eu acredito que [a vitória] ficará mais fácil. Mas de qualquer maneira, como se costuma dizer, eu não coloco 'salto alto'. Vou de tênis até o dia 2 [de fevereiro, data de reabertura do Congresso e eleição das mesas do Senado e da Câmara]", disse Temer.
As comentar as divergências existentes entre o PMDB e o PDT, no que se refere ao relacionamento como o governo federal, Temer argumentou que a função do presidente da Câmara é justamente saber compatibilizar as várias correntes de pensamento político dos partidos. "E desta conjugação de opiniões, criar uma legislação adequada ao crescimento do país", acrescentou.
O caráter irreversível do apoio do PDT a Temer não é unanimidade na bancada. Apesar do presidente do PDT e líder na Câmara, deputado Vieira da Cunha (RS), afirmar que o apoio será mantido, o deputado Paulinho da Força (PDT-SP) admitiu que a bancada pode reavaliar a questão, caso José Sarney (PMDB-AP) seja eleito presidente do Senado.
Em comum entre os integrantes do PDT, há o sentimento de que não é adequado para a democracia que um mesmo partido esteja no comando das duas casas do Congresso. No Senado, o apoio do partido é a Tião Viana (PT-AC). "Seria melhor ter mais equilíbrio", afirmou Vieira da Cunha.
Questionado sobre o risco de perder o apoio do PDT, caso Sarney se eleja no Senado, Temer lembrou que candidatura do ex-presidente da República ainda não está confirmada e foi econômico na análise: "Não acredito que isto [perder apoio do PDT] venha a acontecer", disse Temer.
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