Indígenas querem encontro com presidentes de 5 países
Os indígenas presentes no Fórum Social Mundial querem ter um representante na comissão de cinco lideranças que se reunirá na próxima sexta-feira (30), em Belém, com os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, da Venezuela, Hugo Chavez, da Bolívia, Evo Morales, do Equador, Rafael Correa e do Paraguai, Fernando Lugo.
Para isso, já indicaram como representante Blanca Chancosa, coordenadora da Escola de Mulheres Dolores Cacuondo. De acordo com o líder indígena equatoriano Wilwer Zilca, representante da Coordenação Andina de Organizações Indígenas (Caoi), os índios pedirão respeito aos presidentes. "Queremos nos reunir para dizer que os presidente não podem continuar entregando nossas terras para mineradoras e petroleiras e nossos bosques para o cultivo de agrocombustíveis. Quando os Estados retiram nossas terras, somos obrigados a nos colocar contra [eles] e, quando nos defendemos, os Estados começam a nos criminalizar, nos chamar de terroristas. Não vamos aceitar isso", disse Wilwer.
Cerca de mil indígenas, do Brasil e de países da chamada pan-amazônica, estão em Belém para participar do Fórum Social Mundial, que começa na terça-feira (27). Eles estão alojados e cinco escolas da Universidade Federal Rural do Pará. No primeiro dia do fórum, eles vão fazer um ato no campo de futebol da universidade no qual pretendem formar uma "faixa humana" com a inscrição "Salve a Amazônia".
De acordo com a líder indígena Ticuna (do Alto Solimões) Josiane Otaviano Guilherme o objetivo da manifestação é chamar a atenção do mundo para o direito indígena, principalmente sobre o direito a terra, como forma de preservação da Amazônia. " Nos somos os verdadeiros guardiões da Amazônia e precisamos ser respeitados", considerou.
Do Brasil, são esperados no encontro, cerca de três mil indígenas e das comunidades internacionais, devem participar cerca de 270 lideranças.
Para isso, já indicaram como representante Blanca Chancosa, coordenadora da Escola de Mulheres Dolores Cacuondo. De acordo com o líder indígena equatoriano Wilwer Zilca, representante da Coordenação Andina de Organizações Indígenas (Caoi), os índios pedirão respeito aos presidentes. "Queremos nos reunir para dizer que os presidente não podem continuar entregando nossas terras para mineradoras e petroleiras e nossos bosques para o cultivo de agrocombustíveis. Quando os Estados retiram nossas terras, somos obrigados a nos colocar contra [eles] e, quando nos defendemos, os Estados começam a nos criminalizar, nos chamar de terroristas. Não vamos aceitar isso", disse Wilwer.
Cerca de mil indígenas, do Brasil e de países da chamada pan-amazônica, estão em Belém para participar do Fórum Social Mundial, que começa na terça-feira (27). Eles estão alojados e cinco escolas da Universidade Federal Rural do Pará. No primeiro dia do fórum, eles vão fazer um ato no campo de futebol da universidade no qual pretendem formar uma "faixa humana" com a inscrição "Salve a Amazônia".
De acordo com a líder indígena Ticuna (do Alto Solimões) Josiane Otaviano Guilherme o objetivo da manifestação é chamar a atenção do mundo para o direito indígena, principalmente sobre o direito a terra, como forma de preservação da Amazônia. " Nos somos os verdadeiros guardiões da Amazônia e precisamos ser respeitados", considerou.
Do Brasil, são esperados no encontro, cerca de três mil indígenas e das comunidades internacionais, devem participar cerca de 270 lideranças.
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