Após ficar em silêncio, Demóstenes é dispensado da CPI do Cachoeira
O senador Demóstenes Torres (sem partido, ex-DEM-GO) seguiu o exemplo do bicheiro Carlinhos Cachoeira e não respondeu as perguntas feitas na reunião de desta quinta-feira (31) na CPI.
"Utilizarei da faculdade prevista na Constituição Federal de permanecer em silêncio", disse o senador, alegando que na última terça-feira (29) presou um depoimento de quase cinco horas à Comissão de Ética do Senado sobre o mesmo assunto.
Com a negativa, o presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), dispensou Demóstenes da comissão, irritando os demais membros da CPI.
Na Comissão de Ética do Senado, Demóstenes é investigado por quebra de decoro parlamentar por suspeita de ter beneficiado negócios do bicheiro Carlinhos Cachoeira. O senador negou todas as acusações dizendo que, embora fosse amigo de Cachoeira, desconhecia as irregularidades dos negócios do contraventor.
Nesta quarta-feira (30), a CPI do Cachoeira aprovou a convocação dos governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), que também aparecem nas gravações obtidas pela Polícia Federal na investigação contra Cachoeira.
O presidente da CPI informou antes de iniciar o depoimento de Demóstenes que Marconi Perillo será chamado para depor na comissão no próximo dia 12 de junho, e Agnelo Queiroz, no dia 13 de junho.
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