Sob vaias, Comissão de Direitos Humanos faz sessão para confirmar pastor polêmico
Em meio a protesto de grupos em defesa dos direitos dos homossexuais, a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara realiza sessão para confirmar a indicação do Partido Social Cristão e eleger o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) como seu presidente.
O pastor é alvo de críticas por defender publicamente ser contra o casamento gay e de dar declarações na internet que são consideradas homofóbicas.
No momento em que o nome de Marco Feliciano foi pronunciado, os manifestantes que estavam no local reagiram com vaias e palavras de protesto. O deputado Jean Willys (PSOL-RJ) chegou a indagar a possibilidade de serem lançados candidatos independentes, mas a mesa permitiu apenas a partidários do PSC.
A mesa sugeriu que a deputada Antônia Lúcia (PSC-AC), candidata à vice-presidência da comissão, assumisse a liderança. Ela negou o pedido ao dizer que "o partido indicou Marco Feliciano”.
Erika Kokay (PT-DF) apresentou um pedido de impedimento a candidatura de Feliciano. Ela usou como argumento o próprio regimento da comissão. “Na medida em que o pastor tem declarações atentatórias contra os direitos humanos, ele não pode se candidatar”, disse. O pedido dela foi rejeitado pela mesa diretora da comissão.
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