Avião da Polícia Federal que vai pegar mensaleiros chega a São Paulo
O avião da Polícia Federal que levará os réus do julgamento do mensalão de outros Estados para Brasília chegou ao aeroporto de Congonhas, em São Paulo, por volta das 13h20 deste sábado (16). Ele decolou da capital federal por volta das 11h30. A aeronave ERJ 145 da Embraer recolherá dez condenados. Depois, seguirá para Belo Horizonte e retornará a Brasília. A PF não informou o horário de retorno à capital federal. Cinco agentes da PF seguem na viagem.
Assim, personagens como os petistas José Dirceu e José Genoino, detidos em São Paulo, terão de dividir o avião, por exemplo, com o operador do mensalão Marcos Valério, preso em Belo Horizonte. Os petistas já estão no aeroporto.
Até a manhã de hoje, 11 dos 12 réus condenados no julgamento do mensalão que tiveram mandados de prisão expedidos já se apresentaram à Polícia Federal. Entre eles, o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares se apresentou hoje à Polícia Federal de Brasília. Ele informou sobre sua apresentação em sua página no twitter, completando a informação com "Viva o PT", "Viva o Brasil".
Entre todos os réus, o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato ainda não apresentou na Polícia Federal do Rio de Janeiro. Uma nota publicada hoje pelo advogado do ex-diretor Marthius Cavalcante Lobato afirma que Pizzolato fugiu para a Itália.
Pizzolato, que também tem a cidadania italiana, foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão por corrupção passiva, lavagem e dinheiro e peculato, que devem ser cumpridos em regime fechado, durante o julgamento do mensalão.
Na sexta, se apresentaram José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil, condenado a dez anos e dez meses de prisão; José Genoino, ex-presidente do PT, condenado a seis anos e 11 meses; Marcos Valério, operador do esquema, condenado a 40 anos de prisão; Cristiano Paz, ex-sócio de Marcos Valério, condenado a 25 anos 11 meses; Ramon Hollerbach, outro ex-sócio de Valério, condenado a 29 anos e sete meses; Romeu Queiroz, ex-deputado pelo PTB-MG, condenado a seis anos e seis meses; Simone Vasconcelos, ex-diretora da agência publicitária SMPB, condenada a 12 anos e sete meses; Jacinto Lamas, ex-tesoureiro do PL, condenado a cinco anos; Kátia Rabello, ex-presidente do Banco Rural, condenada 16 anos e oito meses; e José Roberto Salgado, ex-vice-presidente do Banco Rural, condenado a 16 anos e oito meses de prisão.
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