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Novo ministro da Pesca segue antecessor e admite não saber pescar

Eduardo Lopes, o novo ministro da Pesca, deixou a liderança do PRB (Partido Republicano Brasileiro) no Senado para assumir o ministério - Pedro Ladeira/Folhapress
Eduardo Lopes, o novo ministro da Pesca, deixou a liderança do PRB (Partido Republicano Brasileiro) no Senado para assumir o ministério Imagem: Pedro Ladeira/Folhapress

Fernanda Calgaro

Do UOL, em Brasília

17/03/2014 12h24

Logo após ser empossado como novo ministro da Pesca e Aquicultura, Eduardo Lopes (PRB-RJ) admitiu, assim como seu antecessor, Marcelo Crivella, que também não sabe “colocar minhoca no anzol”, mas ressaltou que já pescou “muito” com seu pai.

Lopes, que até então era suplente de senador no lugar de Crivella (PRB-RJ), que volta para o Senado, saiu em defesa do seu padrinho político. Ao assumir a pasta, em março de 2012, Crivella reconheceu que precisaria fazer um “intensivão” na área. 

“Na verdade, essa frase [“Eu não sei colocar minhoca no anzol”] ficou eternizada pelo ministro, mas o resultado do trabalho está aí. Então, eu também não sei colocar minhoca no anzol, vou [responder] na mesma linha do Crivella, mas quero também na mesma linha [do ex-ministro] executar tanto quanto ele executou e fazer uma gestão em favor do setor”, afirmou Lopes.

Indagado se já pescou alguma vez, respondeu que sim, mas apenas pesca de lazer, levado pelo seu pai. “Pescar, sim, pesca de lazer. Quem me levou muito para pescar foi meu pai, então, já pesquei. Já pesquei em represa, já pesquei em lago, já pesquei em mar, já pesquei em pedra, já pesquei, sim”, afirmou. “Essa pergunta [de colocar minhoca no anzol] é que difícil.”

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Lopes classificou a sua posse como, “pessoalmente, um momento muito importante, único na nossa vida” e afirmou que a sua primeira medida será “conhecer bem de perto os projetos e avaliar os resultados”, acrescentando que o setor “está aquém daquilo que pode ser”.

“Eu quero conhecer bem de perto os resultados, os números do Plano Safra, saber efetivamente o que aconteceu, o que realmente foi alcançado e a questão da produção”, explicou.

Afirmou ainda que a intenção é manter o ritmo de crescimento na produção de pescado da ordem de 70%. “Queremos manter a média da produção alcançada. Ano passado, teve um crescimento de 70%. Passamos de 1,5 milhão para 2,5 milhões de toneladas. Se mantivermos a mesma meta, chegaremos ao final do ano com 4 milhões de toneladas, já colocando o Brasil em uma situação diferenciada.”

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