Lula dispensa avião presidencial e vai de KC-30 para Ásia; conheça aeronave

O presidente Lula (PT) vai fazer a viagem ao Japão com dois aviões. Primeiro, ele vai com o avião presidencial —o VC1, conhecido como "Aerolula"— até os Estados Unidos, onde troca para a outra aeronave liberada pela FAB (Força Aérea Brasileira), o KC-30.

De acordo com a colunista do UOL Carla Araújo, o presidente optou em deixar o VC1 de lado e ir com o KC-30 por conta da maior autonomia da aeronave. Segundo a FAB, a autonomia do KC-30 fica em torno de 12 a 15 horas, o que fará com que o presidente realize apenas a parada nos EUA antes de chegar ao destino.

Conheça o KC-30

É o maior avião da frota da FAB. O Airbus A330-200, chamado pela FAB de KC-30, tem capacidade para 230 passageiros e autonomia de mais de 12 horas de voo.

Avião pode levar até 45 toneladas de carga e tem quase 60 metros de comprimento. O modelo ainda conta com espaço para descanso da tripulação, que precisa se revezar durante o voo devido à grande quantidade de horas voadas.

No entanto, modelo não é tão confortável. Em relação ao avião presidencial, o KC-30 não possui o mesmo conforto que o Airbus A319CJ. A aeronave oficial da Presidência da República é dividida em três partes. A primeira, com dez poltronas, é destinada às principais autoridades a bordo. No meio, uma sala de reuniões e na parte traseira assentos para demais passageiros.

Airbus também não tem internet. Um dos lados negativos desta escolha é que o avião não possui grandes comodidades, como a internet, o que atrapalha a comunicação do presidente.

KC-30 tem as configurações padrão de um avião de linha aérea regular. É dividido entre as classes executiva e econômica, além de um espaço específico para a primeira classe.

Avião foi comprado ainda no governo de Jair Bolsonaro (PL) por US$ 80 milhões (R$ 403,8 milhões na cotação atual). Esse é o mesmo modelo empregado nas missões de repatriação no Líbano e nos resgates de cidadãos brasileiros em Israel, em 2023.

Deixe seu comentário

O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.