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Em nova resposta a Maia, ministro diz que governo não cogita criar imposto

22.fev.2018 - O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB), concede entrevista a jornalistas no Palácio do Planalto - WALTERSON ROSA/FRAMEPHOTO/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO
22.fev.2018 - O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB), concede entrevista a jornalistas no Palácio do Planalto Imagem: WALTERSON ROSA/FRAMEPHOTO/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO

Luciana Amaral

Do UOL, em Brasiia

22/02/2018 19h40

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB), afirmou nesta quinta-feira (22) que o governo não cogita criar um novo imposto até o final deste ano. Mais cedo, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, também negou a possibilidade.

“O governo não cogita a criação de nenhum novo imposto e, da mesma forma, não tem essa intenção em relação à segurança pública”, declarou Marun em entrevista a jornalistas no Palácio do Planalto.

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A eventual medida veio à tona após o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmar ao blog da Andréia Sadi, do G1, que o presidente da República, Michel Temer (MDB), teria sugerido a ele um novo imposto, com destaque para a segurança pública – tema que virou prioridade para o governo com a intervenção federal no Rio de Janeiro.

Questionado se Maia estava mentindo, Marun falou que não, que a conversa pode ter mesmo ocorrido, mas a possibilidade não está em estudo no governo.

“Não [mentiu]. Veja bem, talvez, eu não estava presente, em algum momento de alguma conversa tenha surgido esse assunto, mas de forma nenhuma... O governo não cogita a criação de novos impostos. Eu afirmo de forma peremptória. Até o fim do ano. [...] Está absolutamente fora de cogitação”, ressaltou.

Apesar das contínuas críticas e indiretas de Maia ao Planalto, Marun voltou a dizer que o mal-estar do presidente da Câmara com Temer está “superado”.

Questionado sobre a fala de Meirelles de que “contempla” a candidatura à Presidência nas eleições deste ano, Marun falou que o ministro faz um excelente trabalho, mas é “substituível”, como todos os demais. Ele também negou que Temer queira ser candidato no pleito.